Mozambique Energy Outlook

Mozambique Energy Outlook  – O Absa Bank Moçambique realizou a 4ª edição do “Absa E-Series” sob o tema “Mozambique Energy Outlook”.

O evento que contou com pouco mais de 150 participantes, teve como principal objectivo, discutir as soluções para ultrapassar a crise imposta pela pandemia da COVID-19 e identificar projectos alternativos que os participantes da cadeia de valor da indústria energética podem implementar.

O evento decorreu através da plataforma GoToWebinar e teve como pano de fundo as “perspectivas económicas em tempos de pandemia”.

O debate inseriu-se dentro das acções do Banco visando contribuir para dinamizar a economia nacional.

O Director da Banca Corporativa e de Investimento do Absa Bank Moçambique, Bernardo Aparício, iniciou a sessão tendo feito uma contextualização em torno da situação económica do País, afirmando que a escolha do tema da energia, deveu-se ao facto deste sector se apresentar como um dos principais vectores de desenvolvimento e de oportunidades para Moçambique.

“Apesar dos atrasos, e a força maior declarada, existe uma indústria de Oil&Gas com um grande potencial a nível nacional e esse é um dos sectores chave para o desenvolvimento de Moçambique.

Actualmente toda a África tem estado a lidar com a pandemia e isso não só está a impactar a vida das pessoas, como as companhias que operam no mercado e a cadeia de valor no geral.

No entanto, esperamos que 2022 marque uma nova etapa para o crescimento numa média de 4%, na sequência do início dos grandes projectos, o crescimento da actividade económica e o aumento das vacinações”, afirmou Bernardo Aparício.

No mesmo alinhamento, o Presidente Executivo da Câmara Africana de Energia, Nj Ayuk, considerou que Moçambique tem actualmente uma das melhores oportunidades no sector da energia.

“Com o clima global, não há dúvida que o investimento será muito concorrido em termos de projectos de energia, como o LNG em Moçambique, que tecnologicamente é uma das formas mais puras de gás e isso o torna muito atractivo, uma vez que é menos agressivo ao meio ambiente, nós como Câmara estamos preocupados com assuntos referentes à pobreza energética e Moçambique precisa de fazer a transacção energética, por forma a explorar o Oil&Gas de forma sustentável e conduzir o seu futuro e desenvolvimento”, concluiu.

Por seu turno, Pedro Carvalho, Director da Banca de Retalho e de Negócios do Absa Bank Moçambique, ressaltou a presença do Banco em Moçambique, enfatizando que o mesmo se posiciona como um Banco disponível para responder às diferentes necessidades de cada cliente.

“O Absa está presente em todas capitais provinciais do País e queremos estar em todos os locais que sejam relevantes para os nossos clientes, com a nossa presença física, somos um banco universal que serve todos segmentos, desde particulares às grandes corporações, temos ofertas de produtos e serviços que realmente cobrem as necessidades para os diferentes segmentos. Somos um Banco digital que opera de maneira coordenada e integrada, o que nos permite tratar cada cliente como uma entidade individual.”

Ainda em torno do debate, em representação à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, ENH, Mónica Chamussa partilhou “a ENH representa a mão comercial do Governo, e participamos de todas as concessões relacionadas com a produção de Petróleo e Gás. Em termos de exploração do petróleo a nossa maior concentração foca-se na bacia do Rovuma, concretamente em Pande e Temane. Com este projecto aprovado pelo Governo, teremos uma produção inicial em 2023 e os destinos destes recursos serão para gerar energia para Central Térmica de Temane que vai produzir gás para abastecer o mercado doméstico assim como uma média diária de 4000 barris de petróleo para exploração”, referiu.

Num outro desenvolvimento, em representação à Sasol, António Fumo sublinhou que “a Sasol está em Moçambique, há mais de 20 anos, e a nossa actuação é feita em diferentes áreas de produção, onde temos como princípios fundamentais, exploração sustentável, criação de linha de financiamento para desenvolvimento das PME, e garantir a empregabilidade dos Moçambicanos. Como Sasol, queremos garantir maior participação no conteúdo local sem que nos desassociemos do capital humano uma vez que consideramos crucial ter uma força de trabalho capaz que possa responder às exigências da indústria de Oil&Gas”, disse.

 O painel contou com a participação de entidades estatais, grupos internacionais, empresários, quadros séniores do Absa Bank Moçambique e responsáveis pela Cadeia de Valor. (Mozambique Energy Outlook)

 Redactor

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