Nhlanhla ‘Lux’ Dlamini

Nhlanhla ‘Lux’ Dlamini – O líder da “Operação Dudula”, Nhlanhla ‘Lux’ Dlamini, deve comparecer esta segunda-feira (28 de Marco) perante os magistrados do Tribunal de Roodepoort, oeste de Joannesburgo.

Dlamini foi preso na última quinta-feira (24) após queixa apresentada por um residente de Soweto, Victor Ramerafe, que é membro e dirigente de nível local do Partido dos Combatentes da Liberdade Economica-EFF, de Julius Malema.

O líder da “Operação Dudula” deveria ter sido ouvido pelo Tribunal na passada sexta-feira (25), mas o caso foi adiado para esta segunda-feira, obrigando a que ele passasse o fim-de-semana nas celas.

Tudo começou quando há dias, os seguidores de Nhlanhla ‘Lux’ Dlamini invadiram e saquearam a casa de Victor Ramerafe, alegando que era um centro de venda de drogas.

Ramerafe, com assessoria do EFF, apresentou uma queixa à polícia, acusando o grupo de Dlamini de invasão e roubo.

O facto de Ramerafe ser membro do EFF está a desviar a detenção de Dlamini para o campo político.

O Partido Aliança Patriótica, através do seu vice-presidente, Kenny Kunene, já veio a público pedir a libertação de Dlamini.

Os advogados de Nhlanhla ‘Lux’ Dlamini dizem estar a enfrentar dificuldades de conseguir a libertação do seu constituinte sob fiança.

O detido liderou várias marchas contra supostos imigrantes ilegais, em várias partes de Joannesburgo, algumas delas que culminaram com violência.

Recentemente, nas celebrações do dia sul-africano dos direitos humanos, o Presidente Cyril Ramaphosa avisou que as actividades da “Operação Dudula” (Redactor N° 6285, págs. 1 e 2) estavam a violar a lei e a provocar tensões sociais.

RAULINA TAIMO, em Joanesburgo

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