Novos capítulos para o escândalo de Phala Phala

O escândalo de Phala Phala vai trilar novos capítulos, na sequência do relatório preliminar da Protectora Pública interina da África do Sul, Kholeka Gcaleka, que dá como “inocente” o presidente Matamela Cyril Ramaphosa.

O conteúdo deste documento escapou para a media ao longo deste fim-de-semana e nele se pode ler, a dado passo, que “não há base para concluir que Ramaphosa violou o código de ética”.

O mesmo documento vinca, mais adiante, que “não há provas de que Ramaphosa esteja activamente ligado a administração da Fazenda”.

A protectora Publica afirma ainda “não conseguiu encontrar nenhuma evidência para concluir que a implantação dos Serviços de Proteção Presidencial por Ramaphosa, na sua residência privada equivale a um abuso de poder”.

Claramente, Gcaleka diz que as evidências que tem não sustentam a ideia de que os interesses financeiros de Ramaphosa, no ramo da caça e criação de gado, o expõem a um conflito de interesses entre seus deveres oficiais e interesses privados.

Gcaleka critica, no relatório, a unidade de protecção do presidente ela forma como lidou com o assunto depois de ser informada pelo chefe de estado sul-africano.

Ramaphosa negou, este fim-de-semana, fazer qualquer comentário sobre o relatório preliminar da Protectora Publica Interina afirmando que “tomei nota do relatório e isso é tudo o que posso dizer em termos de regras do Protector Público, uma vez emitido um relatório preliminar, quanto menos falar, melhor porque ela ainda tem que emitir um relatório final”.

A presidência da República emitiu um curto comunicado no qual também afirma ter tomado nota do relatório preliminar e que “como afirmado anteriormente, reiteramos que o Presidente não participou de qualquer ato ilícito, nem violou o juramento de seu cargo.

Em vez disso, o Presidente foi vítima de um crime que denunciou devidamente às autoridades competentes”.

Falta agora saber o que dizem as investigações que estão a ser feitas pelo Banco Central e o Hawks, uma unidade especializada da polícia sul-africana.

RAULINA TAIMO, correspondente na África do Sul

https://bit.ly/3Zkww2g

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