O ano mais difícil de CR7
O ano mais difícil – É assim que Cristiano Ronaldo, da Juventus, considera 2018, por ter sido marcado pela acusação de violação de que foi alvo nos Estados Unidos, que caiu já em Julho último, foi o pior da sua vida.
“2018 foi possivelmente o ano mais difícil para mim. Não a nível profissional, mas pessoal. Quando as pessoas metem em causa a tua honra, dói”, afirmou o astro luso numa entrevista concedida a partir da sua casa em Turim, Itália, à estação televisiva TVI.
“Possivelmente foi o [ano] mais difícil que tive. Quando jogam contra a tua honra é difícil. Mas, uma vez mais, foi provado que era inocente”, reforçou.
Ronaldo foi directamente confrontado com o processo que correu nos Estados Unidos por alegada violação a Kathryn Mayorga, há 10 anos, que fez correr “muita tinta” ao longo do ano passado, mas que terminou há cerca de um mês, após a Justiça norte-americana ter desistido das acusações, por não poderem ser provadas.
“Os meus amigos e família sabiam que eu era inocente, mas foi muito duro”, reconheceu o capitão da equipa das “quinas”, assegurando que, apesar de tudo, conseguiu “desligar” os problemas pessoais na hora de entrar nos relvados.
O caso foi reaberto depois de a mulher ter apresentado novas informações sobre a alegada violação, colaborando com as autoridades na investigação.
No estado norte-americano do Nevada, os crimes sexuais não prescrevem desde que tenham sido devidamente reportados às autoridades.
A defesa de Cristiano Ronaldo sempre disse que o que se passou entre o futebolista e Mayorga foi consensual.
Redacção