Orçamentações!
Orçamentações! – Depois da “falta de comparência” involuntária na semana passada, hoje vou “compensar” essa ausência com um texto muito breve que, no fundo no fundo, se circunscreverá numa pergunta.
Está a ficar “velha”, mas muito activa e a dar ganhos monetários a alguns espertinhos, uma “armadilha” montada justamente na principal avenida de Moçambique, a Eduardo Mondlane, na cidade de Maputo, defronte do Hospital Central da capital moçambicana.
Muitos alertas já foram lançados a quem é suposto de direito para desactivá-la, antes que uma tragédia ocorra, mas debalde.
Talvez porque, neste país empobrecido e de orçamentações multimilionárias, se está ainda a fazer a tal de orçamentação para se determinar o quanto se exigir para a desactivação daquela armadilha.
Estamos a falar de um obstáculo traiçoeiro que só por sorte ainda não causou tragédia, para proporcionar mais oportunidade de aparições públicas dessas carpideiras safadas moçambicanas…
Se para o encerramento da já fatídica lixeira do Hulene os nossos (ir)responsáveis reclamam 110 milhões de dólares norte-americanos!!! Leu bem estimado leitor, 110 milhões de dólares (vide (https://www.dn.pt/mundo/interior/governo-mocambicano-diz-que-encerramento-da-lixeira-de-hulene-custa-893-me-9140138.html ehttps://noticias.sapo.mz/economia/artigos/governo-diz-que-encerramento-da-lixeira-de-hulene-custa-893-me), quanto se nos será cobrado para se mandar fechar aquela boca de sarjeta antes de matar?
Ou se espera que ocorra, primeiro, uma tragédia, por forma a encarecer a factura e proporcionar uma passeata dos nossos ilustres e uns minutos de “show off” na media, principalmente aquele “pé de microfone” e sempre disponível para ser (ab)usada?
REFINALDO CHILENGUE
Este artigo foi publicado em primeira mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, edição de 02 de Março de 2018, na rubrica semanal TIKU 15.
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