Ramaphosa quer fim da matança de agentes da polícia

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse, este domingo (03 de Setembro), em Pretória, que o assassinato de polícias deve acabar e apelou à comunidade para se juntar neste esforço.

Ramaphosa estava a discursar na Union Buildings, na cerimónia de homenagem a polícias mortos em serviço ou fora de serviço, facto que acontece no primeiro domingo do mês de Setembro.

De Abril do ano passado e Março deste foram 34 polícias mortos em diferentes circunstâncias e lugares da África do Sul.

“Para manter vivo o legado dos 34 heróis e heroínas caídos, apelo a todos os agentes da polícia em serviço para garantirem que estas mortes não sejam em vão. Vocês devem permanecer firmes na luta contra o crime” disse Ramaphosa que pediu maior empenho do Ministro da Polícia e outros oficiais.

O Presidente revelou que o ano passado foram detidos 76 suspeitos de assassinar polícias, assegurando que “actualmente estes casos estão em diferentes tribunais”.

Disse também que desde 2018 foram presos 488 suspeitos de matar agentes da polícia, sendo que “através de um trabalho investigativo diligente, nove assassinos de agentes da polícia foram condenados a nove penas de prisão perpétua, num total de 158 anos de prisão”, apontou o estadista sul africano.

Cyril Ramaphosa assegurou que o governo vai continuar coma tarefa de prender, processor e condenar aqueles que deliberadamente minam a autoridade do Estado sul-africano.

Lamentou o aumento de casos de assassinatos de policias sublinhando que isso “demonstra o nível de desespero dos criminosos para remover qualquer obstáculo que esteja no caminho da sua intenção criminosa” para depois apelar que “os ataques a policias devem acabar”.

RAULINA TAIMO

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