Ranking de Liberdade de Imprensa 2024
Na tabela liderada pela Noruega, Moçambique ocupa o 105.º lugar, a frente de países como a Turquia (158.º), Rússia (162.º), China (172.º), Eritreia (180.º), Síria (179.º), Afeganistão (178.º), Coreia do Norte (177.º) e Irão (176.º).
As democracias prosperam com base na troca de opiniões, na liberdade de imprensa e no respeito mútuo.
No dia 3 de Maio, foi comemorada toda a gama de restrições à liberdade de expressão e em especial os jornalistas perseguidos e assassinados. A organização de jornalistas Repórteres Sem Fronteiras (RSF) queixou-se do aumento da violência contra profissionais da comunicação social em todo o mundo no contexto das eleições.
Esta é uma dolorosa ferida aberta na democracia, na qual estão envolvidos todos os lados e interesses na sociedade.
Esta ferida aberta deve-se não só aos regimes políticos que restringem a liberdade de expressão e perseguem ou discriminam jornalistas, mas também aos regimes que manipulam a informação de modo a formatar a consciência social e individual no sentido dos seus interesses e à margem do bem comum (a ameaça aos “media” vem da defesa de interesses afirmados à custa das populações na ideia de que quem controla a informação tem o poder sobre a consciência social).
Os regimes políticos, em princípio, não estão activamente interessados na liberdade de imprensa nem em promover um jornalismo plural, por isso aumenta a pressão política sobre os jornalistas em geral. A desinformação é uma praga que se alastra progressivamente e vinda de todos os lados.
A classificação dos 180 estados do ranking da liberdade de imprensa regista, em 2024, a Noruega em 1.º lugar, a Dinamarca em 2.º, seguida pela Suécia (3.º), Países Baixos (4.º), Finlândia (5.º), Estónia (6.º), Portugal (7.º), Irlanda (8.º), Suíça (9º), Alemanha (10º); USA (55.º), Brasil (82.º), Angola (104.º), Moçambique (105.º), Turquia (158.º), Rússia (162.º), China (172.º).
No final da classificação estão a Eritreia (180.º), Síria (179.º), Afeganistão (178.º), Coreia do Norte (177.º) e Irão (176.º).
A comemoração é realizada anualmente em 3 de Maio desde 1994 para monitorar violações da liberdade de imprensa.