FRELIMO: O vírus que nem a ciência consegue erradicar

Moçambique já enfrentou muitas doenças ao longo da sua história: malária, cólera, HIV, covid-19… Mas nenhuma delas é tão resistente quanto a FRELIMO. Essa, sim, é uma doença viral que nem laboratório de ponta consegue curar!  

Começou como um pequeno surto em 1962, e, após um período de incubação, espalhou-se por todo o território em 1975. Desde então, os cientistas políticos tentaram de tudo: reformas, eleições, diálogos. Mas a doença adaptou-se, sofreu mutações e continua a infectar o Estado, sempre encontrando novas formas de sobrevivência.  

Os sintomas são claros: concentração de poder, clientelismo, governantes vitalícios e um jeitinho especial de manter o sistema funcionando sempre a favor do mesmo grupo. As mutações são constantes — ora são Ministérios inchados, ora são “Secretários Ministeriais”. O importante é garantir que os mesmos corpos continuem a ocupar os mesmos cargos, independentemente da nomenclatura.  

Vacina? Nenhuma em vista. Antídoto? Até os melhores imunologistas da política desistiram. Alguns cidadãos tentam fortalecer o sistema imunológico do país com protestos, redes sociais e eleições, mas o vírus é astuto — domina a comunicação, controla o ambiente e neutraliza as tentativas de resistência.  

Dizem que o tempo cura tudo… Mas, neste caso, a doença parece imortal. Enquanto isso, o povo segue tomando um remédio amargo chamado “esperança”, na ilusão de que um dia a febre baixe.

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

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