Direitos Humanos à La Carte: O Menu Secreto de Graça Machel 

Ah, Graça Machel! Uma mulher que já foi primeira-dama de dois países, activista dos direitos humanos, defensora das crianças e das mulheres, e… silenciosa espectadora de violações? Será que ela tem um cardápio especial de direitos humanos, onde escolhe apenas os pratos que mais lhe agradam? Vamos desvendar esse mistério com um toque de humor, porque, afinal, rir é o melhor remédio para a perplexidade.  

O Buffet dos Direitos Humanos. Imaginemos um restaurante chique, onde Graça Machel é a chef de cozinha. No cardápio, temos:  

– Entrada: Direitos das crianças, sempre fresquinhos e bem servidos.  

– Prato Principal: Empoderamento feminino, com molho de igualdade e acompanhamento de justiça social.  

– Sobremesa: Paz e reconciliação, com uma pitada de diálogo político.  

Mas, espere! Onde está o prato “Condenação de Violações dos Direitos Humanos pelo Partido no Poder”? Ah, esse parece estar sempre esgotado. Será que foi retirado do menu? Ou será que só é servido em ocasiões especiais, como conferências internacionais, longe dos olhares do público moçambicano?  

Graça Machel, a mulher que já lutou na guerrilha, foi ministra da Educação e até casou com dois dos maiores líderes africanos, parece ter encontrado um novo desafio: o silêncio estratégico. Enquanto Moçambique enfrenta crises políticas e sociais, ela parece preferir o papel de observadora distante. Será que o partido Frelimo, do qual ela é membro, tem um pacto de não agressão com a sua consciência? Ou será que ela está apenas esperando o momento certo para soltar um discurso bombástico, como quem diz: “Calma, gente, eu estava só esperando o chá esfriar”?  Direitos Humanos Selectivos ou Humanos Direitos?  

Aqui está a grande questão: os direitos humanos defendidos por Graça Machel são universais ou sob medida? Parece que, enquanto ela condena a exclusão de mulheres e jovens nos processos de paz, fica quietinha quando o assunto é a violação de direitos pelo próprio partido que ajudou a construir. Será que ela acredita que alguns direitos humanos são como roupas de festa: só para ocasiões especiais?  

Ou talvez ela esteja seguindo a filosofia do “melhor calar do que falar”. Afinal, quem nunca preferiu ficar em silêncio para não estragar o almoço de família? Só que, no caso dela, o almoço parece ser eterno, e o cardápio, cada vez mais selectivo.  

Contudo, Graça Machel é, sem dúvida, uma figura icônica. Sua luta pelos direitos das crianças e das mulheres é admirável, e seu trabalho humanitário é reconhecido mundialmente. Mas, quando se trata de enfrentar as violações cometidas pelo partido que ela ajudou a construir, parece que ela prefere o papel de espectadora. Será que o medo de manchar a imagem do partido Frelimo pesa mais do que a defesa intransigente dos direitos humanos?  

No fim das contas, talvez Graça Machel esteja apenas seguindo o velho ditado: “Em casa de ferreiro, espeto de pau”. Ou, no caso dela, “Em partido de ferreiro, direitos humanos de ouro… mas só para exportação”.  

E você, leitor, o que acha? Será que os direitos humanos de Graça Machel são como um buffet: você pega o que quer e deixa o resto? Ou será que ela está apenas esperando o momento certo para servir o prato principal? Enquanto isso, vamos torcer para que o silêncio não seja a única coisa que ela nos deixe como legado.

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 05 de Fevereiro de 2025.

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