Terminou “noivado” entre Nissan e Honda

Estava à vista a criação da terceira maior construtora mundial de automóveis, a seguir à Toyota e à Volkswagen. A fusão entre as marcas nipónicas Honda e Nissan, uma parceria de 60 mil milhões de dólares norte;americanos, anunciada no final de Dezembro, pode ter ficado pelo caminho.

Esta quarta-feira (06 de Fevereiro de 2025) a Nissan fez saber que iria abandonar o ‘memorando de entendimento’, que estava previsto ser assinado pelas duas marcas, “devido à incapacidade de chegar a um consenso sobre os termos da fusão”, segundo a publicação económica “Nikkei”, citada pela agência Lusa.

As acções da Nissan fecharam a cair 4%, depois da divulgação da notícia, enquanto as da Honda fecharam a subir 8%, “num aparente alívio dos investidores”.

O facto de a Nissan estar a meio de um plano de recuperação que prevê, entre outras coisas, o corte de 9000 empregos a nível global, pode não ter ajudado a levar a fusão a bom porto.

Note-se ainda que as negociações para a anunciada fusão coincidiram com a perturbação causada pelas potenciais tarifas a impor pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No entanto, e segundo alguns analistas citados pela agência Reuters, as tarifas contra o México seriam mais prejudiciais para a Nissan do que para a Honda.

Por outro lado, a francesa Renault, que detém 36% da Nissan, não se opõe à continuação das negociações com vista à fusão.

Redactor

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