Rentabilizar os recursos

O ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, recomenda às empresas do sector a redobrar os esforços no sentido de rentabilizar os recursos de que já dispõem com vista a reverter a situação deficitária em que se encontram e, por via disso, impulsionar o desenvolvimento do País.
Para tal, de acordo com Carlos Mesquita, é necessário que, dentre outras medidas, as empresas apostem nos recursos humanos, dotando-os de um conjunto de capacidades, conhecimentos e competências que favoreçam a realização de actividades sociais e económicas indispensáveis ao desenvolvimento sustentável e integrado do País.
Carlos Mesquita falava esta quarta-feira, 13 de Julho, na cidade da Matola, província de Maputo, na abertura do XXXIV Conselho Coordenador do Ministério dos Transportes e Comunicações, que decorre até ao próximo dia 15 sob o lema “Transportes e Comunicações: Promovendo o Desenvolvimento do Capital Humano, Infra-estruturas, Logística e Serviços de Qualidade”.
Neste encontro reflecte-se em torno  do desempenho do sector em 2015 e durante o primeiro semestre de 2016, assim como avaliar o grau de implementação e traçar estratégias para a materialização dos projectos prioritários, inscritos no Programa Quinquenal do Governo (2015-2019) e no Plano Económico e Social de 2016.
“Queremos, neste fórum, avaliar o grau de execução das tarefas que nos comprometemos a realizar no XXXIII Conselho Coordenador, realizado na cidade de Vilankulo, na província de Inhambane, bem como coordenar a nossa actuação face às actuais necessidades e desafios de desenvolvimento do País”, referiu o dirigente.
Para Carlos Mesquita, factores adversos, como os ataques na zona Centro do País, a seca severa que assola a região Sul, bem como as cheias que afectaram o Norte, tornam este ano atípico, o que obriga o sector a realocar os recursos, já escassos, para minimizar o sofrimento das populações atingidas e a reconstruir as infra-estruturas prioritárias e essenciais para o desenvolvimento.
Por isso, “o Plano Económico e Social de 2016 instruí-nos a concentrar os nossos esforços na implementação e conclusão da construção de infra-estruturas estratégicas para responder à crescente demanda, bem como na melhoria da disponibilidade e qualidade dos serviços prestados”.
Dentre as acções prioritárias constam a revitalização da cabotagem marítima, melhoria do índice e aumento da capacidade dos transportes públicos urbanos e inter-urbanos de passageiros, conclusão da reabilitação da linha férrea Cuamba-Lichinga, consolidação das operações na linha férrea Tete-Nacala, conclusão dentro do prazo das obras da nova ponte ferroviária de Boane, continuação dos trabalhos de reabilitação e ampliação do Porto de Nacala (Fase II) e da dragagem do Porto de Maputo, reabilitação da pista de aterragem do Aeroporto Internacional de Maputo, construção do centro meteorológico da Beira, entre outras.
Por seu turno, o governador da província de Maputo, Raimundo Diomba, enalteceu o papel do sector dos Transportes e Comunicações no desenvolvimento daquela parcela do País, tendo-se referido ao Complexo Portuário da Matola e às linhas férreas de Ressano Garcia, Goba e Limpopo como infra-estruturas que dinamizam a economia de Moçambique e da região.

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