Responsável pelo baptismo

Responsável pelo baptismo, no rio Jordão, em Israel, em 12 de Maio de 2016, do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, pastor Everaldo Dias Pereira, foi sexta-feira preso por corrupção e lavagem de dinheiro, numa operação que afastou do cargo por 180 dias o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Apontado como o líder de um dos grupos criminosos que integram o governo de Wilson Witzel, o pastor Everaldo Dias Pereira, conhecido como Pastor Everaldo, tentou obstruir as investigações após a deflagração de operações da Polícia Federal que apuravam os desvios de verba da secretaria da Saúde do estado do Rio de Janeiro.

A acusação contra o responsável pelo baptismo de Bolsonaro consta no documento de delação premiada do ex-secretário da pasta, Edmar Santos, preso em Julho deste ano.

O presidente do Partido Social Cristão (PSC), que elegeu o ex-juiz como governador do estado do Rio de Janeiro em 2018, assim como os filhos Filipe Pereira e Laércio Pereira, foi alvo da “Operação Tris in Idem”.

Segundo a delação de Edmar, o pastor Everaldo o procurou para tentar “alinhar o discurso” e criar uma versão que justificasse os actos ilícitos praticados pela organização criminosa.

 (Correio da manhã de Moçambique)

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