Restos mortais ao relento

Três urnas contendo restos mortais de igual número de moçambicanos estiveram por longas horas “ao Deus dará” na região de Lebombo, do lado sul-africano da fronteira de Ressano Garcia.

A alegação para tamanho triste espectáculo foi a falta de certificados de saúde autorizando a sua transladação para Moçambique, documentos esses reclamados pelas autoridades fronteiriças da vizinha República da África do Sul.

As causas da morte das três pessoas, dois homens e uma mulher, por sinal de famílias diferentes, são desconhecidas eram transportados da Província de Gauteng para Maputo e Chibuto (Gaza), sul de Moçambique.

Representantes do Consulado moçambicano em Mbombela (Nelspruit) interagiram sábado com as autoridades sul-africanas da fronteira do Lebombo, logrando que se aceitasse a retiradas dos corpos da via pública para a morgue de Komazi, na vila de Nansi, cerca de 60 quilómetros a sul da fronteira do Lebombo, à espera de documentação exigida a ser tramitada nesta segunda-feira.

Fotografias das três urnas com restos mortais dos moçambicanos ao relento na fronteira de Lebombo fizeram furor em alguma fasquia de internautas sul-africanos e não só, ao longo do passado Sábado e Domingo.

O Conselheiro no Consulado Geral em Joanesburgo e antigo cônsul de Moçambique no Porto, Portugal, Carlos Manhiça, aproveitou a interação om os moçambicanos em Mpumalanga para chamar a atenção dos seus concidadãos a tratarem documentação em tempo útil para evitar situações tristes similares no futuro.

Para Carlos Manhiça a exposição de corpos de nossos cidadãos na via pública não dignifica a honra dos moçambicanos na África do Sul.

Redacção

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