Roaming para CPLP
Roaming – Os reguladores dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) têm um projecto para introduzir um “roaming” comunitário, de forma a que o cidadão tenha acesso facilitado às comunicações, onde quer que esteja.
Este dado foi revelado pelo secretário geral da Associação dos Reguladores das Comunicações e Telecomunicações da CPLP, Francisco Chate.
Citado na edição desta sexta-feira do semanário angolano “Economia & Finanças”, Chate afirma taxativamente que a agremiação está a engendrar “esforços, para transformar aquilo que chamamos ‘fosso digital’ num mundo cada vez mais ligado”.
Os comentários de Francisco Chate foram feitos a seguir à 12ª sessão da Assembleia-geral da Associação de Reguladores das Comunicações e Telecomunicações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Arctel-CPLP) realizada esta semana em Luanda.
De acordo com a fonte, o principal objectivo do encontro visou a avaliação de mecanismos que podem contribuir na expansão das comunicações entre os Estados-membros, com o propósito de que as mesmas sejam cada vez mais acessíveis e contribuam para a inclusão digital das comunidades, incentivando o desenvolvimento socioeconómico dos países.
“A segurança de informação é, actualmente, uma preocupação global que trespassa sectores e fronteiras e afecta, de certa forma, todos os níveis da sociedade, isto é, utilizadores, empresas ou estados”, acrescentou a fonte.
A CPLP é composta por nove países ligados ao mercado, espalhados em cinco continentes, com destaque para o mercado europeu, asiático e sul-americano.
Com essa diversidade de economia, a CPLP encontra-se, neste momento, a trabalhar por algumas iniciativas afinadas pela associação, como é caso a “Agenda Digital”, aprovada pelos Chefes de Estado em 2018, que é um documento guia, para que o mercado da CPLP seja influente, de acordo com Francisco Chate.
A CPLP é uma organização intercontinental criada a 17 de Julho de 1996, em Lisboa, e é constituída por nove Estados-Membros (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
(Correio da manhã de Mocambique)