Roubada e violada suicida-se

Roubada e violada suicida-se – A jovem roubada e violada na sua própria residência (https://www.correiodamanhamoz.com/jovem-roubada-e-violada/) em Julho deste 2020 não suportou, muito menos superou o trauma dessa agressão e suicidou-se nesta segunda-feira em Nampula, Norte de Moçambique.

Ao que apuramos, a jovem aproveitou a ausência do marido, que fazia no turno da noite – trabalha como vigilante – e tomou um veneno habitualmente usado para matar ratos, para pôr termo à sua própria vida, na sua residência, na unidade comunal Piloto, no bairro de Mutauanha, na cidade de Nampula, capital da província do mesmo nome.

José António, esposo da malograda, contou que após a violação sexual sofrida a finada andava sempre angustiada, não obstante beneficiar de aconselhamento psicológico de especialistas e conhecidos.

Não obstante, recordo o agora viúvo, na fatídica noite nada de substancial deixava transparecer que a sua companheira podia extremar as atitudes.

“Tudo começou quando vieram bandidos em casa e violaram-lhe sexualmente. De lá para cá nunca esteve bem psicologicamente, fomos a unidade sanitária por duas vezes e acusava tensão alta. Ela não conseguia superar o trauma, por isso acho que deve ser o mesmo motivou que lhe forçou a tirar a sua própria vida”, disse António ao jornal IKWELI, que se publica na província mais populosa de Moçambique.

“Sempre que fosse possível aconselhamos a ela no sentido de esquecer o que lhe terá acontecido no passado, mas dizia que seria muito difícil superar enquanto continuasse a viver nesta zona”, secundou Sónia Francisco, uma das vizinhas da malograda.

Jacinto João, secretário do bairro de Mutauanha, lamentou o sucedido, mas garante que o caso já foi reportado a Polícia da República de Moçambique e acredita que serão esclarecidas as motivações do suicídio da jovem, assim que a investigação do caso terminar.

Igualmente, aquele responsável reconhece que “a onda de criminalidade é preocupante neste bairro. Na verdade, são nossos filhos que cometem estas práticas e minam a estabilidade do bairro”.

(Correio da manhã de Moçambique)

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