SADC inicia nova história

SADC inicia – Moçambique é a primeira cobaia regional para missões de combate ao terrorismo envolvimento forças de prontidão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), desde a criação do bloco político-económico regional há cerca de 30 anos.

O sucesso ou fracasso da missão da SADC em Moçambique vai servir de estudo para académicos e diplomatas no Mundo.

Internamente, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, é criticado por não ter falado com o Parlamento sobre o assunto.

Para alguns peritos, a missão da SADC deve ser bem-comportada para não criar problemas graves de fórum jurídico, porque a organização regional não tem tribunal para julgar militares indisciplinados. O tribunal da SADC foi escangalhado por Robert Mugabe quando foi condenado a indemnizar farmeiros.

A União Africana, da qual Moçambique faz parte, está calada.

Apesar da sua gravidade, a situação de extremismo em Moçambique nunca foi discutida abertamente pela União Africana através do seu Conselho de Paz e Segurança.

A decisão da SADC de colocar três mil soldados em Moçambique sem envolvimento conhecido do Conselho de Paz e Segurança da União Africana mostra uma abordagem de um bloco regional que ignora o seu pai ou mãe continental.

A SADC tem sido historicamente menos aberta ao envolvimento externo. Oxalá que tudo corra bem em Moçambique, porque caso contrário o pais ajudado e a organização regional podem ter problemas diplomáticos graves com a União Africana.

O continente africano tem cinco regiões com respectivas organizações locais.

A SADC é até agora conhecida como sendo a mais estável e melhor organizada, mas o combate ao extremismo islâmico na província moçambicana de Cabo Delgado é um grande teste.

Moçambique está numa corrida para ocupar um lugar não permanente no famoso e poderoso Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova Iorque.

O sucesso ou fracasso da missão da SADC no combate ao terrorismo em Cabo Delgado pode jogar papel importante no xadrez diplomático internacional na intenção de Moçambique.

O terrorismo é um fenómeno global. A missão da SADC tem duração de três meses, não se sabendo se pode ser renovada.

As Forças de Defesa e Segurança de Moçambique estão descapitalizadas: sem homens devidamente treinados e equipamento para enfrentar terroristas financiados e equipados por negócios ilícitos em todo o Mundo.

Em três meses não se forma exército forte capaz de enfrentar terroristas. Então, a presença do Ruanda com mil soldados que incluem 300 oficiais da Polícia é crucial para Moçambique, pois projectos multimilionários de exploração de gás e outros minérios estão parados em Cabo Delgado à espera da paz. (SADC inicia)

THANGANI WA TIYANI

Este artigo foi intitulado “SADC inicia nova história de luta em Moçambique” publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 28 de Julho de 2021, na rubrica de opinião denominado O RANCOR DO POBRE

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