Um passo na direcção certa para a saúde pública
Quando o impulso das inovações oferece alternativas menos prejudiciais aos fumantes, a redução de danos associados ao consumo do tabaco continua a ser o melhor passo em prol da saúde pública. Mas o acesso a estas alternativas ao fumo continua a ser particularmente desafiante em países ainda em vias de desenvolvimento, como Moçambique, que ainda se debatem com escassez de recursos e acesso às inovações tecnológicas e científicas.
Um pouco por todo o mundo, agências de saúde pública, governos, grupos médicos, indústria tabaqueira, entre outros intervenientes, continuam a defender o direito dos fumantes a alternativas menos prejudiciais. A título de exemplo, a Philip Morris International (PMI), um dos maiores actores na indústria tabaqueira, é uma das empresas do sector que vem envidando esforços em prol de um mundo em que os danos associados ao tabaco se tornam substancialmente reduzidos.
A PMI, com operações em mais de 180 países, entrou na história dos esforços de redução dos riscos de tabaco, em Julho de 2020, quando o seu dispositivo de risco modificado (MRTP, na sigla em inglês – Modified Risk Tobaco Product), o IQOS, foi autorizado para a comercialização pela Agência Norte-Americana de Alimentos e Medicamentos (FDA).
Na altura, o IQOS, que foi o primeiro dispositivo a obter autorização para a comercialização, foi considerado a maior inovação de sempre no sector do tabaco. Trata-se de um sistema de aquecimento e não queima do tabaco, que substitui, completamente, os cigarros convencionais, reduzindo, significativamente, a exposição do organismo a constituintes químicos nocivos ou, potencialmente, nocivos.
Ao tomar a decisão, depois de estudos científicos, a FDA considerou o IQOS como apropriada para a promoção da redução dos riscos associados ao consumo de tabaco. Três anos depois, a PMI continua a lutar pelo direito dos fumantes a alternativas menos prejudiciais.
Um mundo sem fumo
A PMI não tem dúvidas de que a melhor escolha para qualquer fumante é abandonar totalmente o tabaco e a nicotina. No entanto, reconhece que essa nem sempre é uma decisão fácil de tomar por quem provou o vício do tabaco. Por isso, defende que para aqueles que não conseguem parar de fumar, o melhor que podem fazer é seguir alternativas sem fumo, como o IQOS, que estão cientificamente fundamentadas, e que representam uma escolha muito melhor do que continuar a fumar.
“Estes produtos e o seu potencial para beneficiar a saúde pública são fundamentais para a nossa visão de um futuro sem fumo”, diz Jennifer Motles, a directora de Sustentabilidade da PMI.
Motles considera que para que os mecanismos de redução de danos do tabaco ajudem a eliminar eficazmente o tabagismo, os fumadores adultos devem poder escolher estas opções de menor risco. A medida, prossegue, deve ser considerada como uma estratégia complementar, e não um substituto aos esforços existentes para encorajar aqueles que fumam a deixar de fumar e aqueles que não fumam a nunca começar.
“Esses esforços devem continuar – mas os mecanismos de redução de danos devem ser um complemento importante, uma vez que existem hoje mais de mil milhões de fumadores no mundo, e parece improvável que esse número diminua materialmente tão cedo”, acrescenta Motles. “O objectivo, então, é desenvolver alternativas livres de fumo que apresentem riscos significativamente menores de danos do que o hábito de fumar, que sejam aceitáveis para os actuais fumantes adultos que, de outra forma, continuariam a fumar cigarros, e que não sejam atraentes para jovens não fumantes ou ex-fumantes”.
Mas, dados os riscos do tabagismo, é correcto que os produtos do tabaco estejam sujeitos a regras e medidas rigorosas como forma de ajudar a proteger a saúde pública.
“E é aí que o mecanismo de redução dos danos do tabaco, alimentado por produtos e políticas inovadoras, desempenha um papel importante”, diz Motles. “Da nossa parte, à medida que trabalhamos para proporcionar um futuro sem fumo, estamos a transformar a nossa empresa. Os produtos cientificamente fundamentados que a PMI e outras empresas desenvolveram estão a tornar possível imaginar um futuro em que os cigarros serão substituídos por alternativas sem fumo e menos prejudiciais”.
A PMI considera importante o facto de as autoridades de saúde pública, as organizações especializadas e a sociedade civil estarem a aproveitar cada vez mais a inovação para enfrentar as graves consequências do tabagismo para a saúde.
“Por exemplo, a FDA criou caminhos separados para produtos inovadores de tabaco, que são uma escolha melhor do que os cigarros”, diz Motles.
Mas a empresa quer ver os produtos de risco reduzido a atingir cada vez mais fumantes, o que é particularmente crítico em países menos desenvolvidos, que ainda se debatem com escassez de recursos e acesso às inovações tecnológicas e científicas.
“Se estas melhores alternativas ao tabagismo forem disponibilizadas e um número suficiente de fumadores mudarem para elas, poderemos alcançar mais rapidamente um marco significativo na saúde global: um mundo sem cigarros”, defende a PMI.
Para enfatizar a importância desta mudança de paradigma, a PMI dá exemplo de como ao longo da história, a civilização avançou continuamente com o impulso das inovações, que ajudaram e continuam a ajudar a reduzir os danos causados pelos comportamentos e actividades quotidianas, nas mais diversas áreas.
“Não podemos eliminar, completamente, a nossa exposição aos raios solares, mas podemos aplicar protector solar como factor de protecção, para mitigar os potenciais danos. Não podemos evitar, na maior parte, a necessidade de viajar de um lugar para outro de carro (ou ónibus, trem ou avião), mas podemos apertar os cintos de segurança para ajudar a nos manter seguros em caso de acidente”, diz Motles.
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