UNITA apela às FDS
UNITA apela às forças de defesa e segurança para que se abstenham do uso de força contra os cidadãos que pretendam manifestar-se no dia da tomada de João Lourenço, que dizem não ter legitimidade.
Num comunicado do secretariado da comunicação e marketing, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) insiste em não reconhecer os resultados eleitorais, validados na semana passada pelo Tribunal Constitucional “por serem contrários à vontade expressa pela maioria dos eleitores nas urnas” e denuncia a denegação do direito à justiça.
Em causa está o facto de o Tribunal Constitucional (TC) rejeitar o pedido de aclaração do acórdão 769/2022, em que negou provimento ao recurso apresentado pela UNITA, encerrando assim o processo de contencioso eleitoral.
O partido do Galo Negro apela também ao bom senso das forças de defesa e segurança “desdobradas em todo o país e equipadas com material bélico pesado, a se absterem do uso da força contra os cidadãos”.
As forças armadas angolanas elevaram o estado de prontidão combativa até 20 de Setembro para evitar incidentes que “perturbem a ordem e tranquilidade públicas”.
Além do reforço das medidas de segurança dos principais objectivos económicos e estratégicos e das instituições do Estado foi intensificado o patrulhamento nos centros urbanos e suburbanos.
Colunas de veículos militares e policiais, com carros blindados têm circulado nas principais vias de acesso a Luanda, dando visibilidade às ordens militares.
“A UNITA entende que tal quadro, visa intimidar o cidadão que pretende manifestar-se contra os resultados eleitorais, no dia de tomada de posse, de um Presidente sem legitimidade”, sublinha o comunicado do partido liderado por Adalberto da Costa Júnior.
Redactor
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