A Frelimo afina a máquina rumo à vitória?

A esta pergunta a resposta é óbvia. Não. Você até pode parar de ler este artigo por aqui. Mas, mais do que a resposta obtida aqui, há mecanismos ou metodologias que nos asseguram a dizer que a Frelimo nunca afinou máquina alguma e nunca sofreu para vencer eleições em Moçambique. 

Entende-se por sofrer por eleições quando não há manipulação dos órgãos do Estado. A Frelimo usa meios do Estado para a sua campanha, usa o sistema judicial para vencer as eleições no gabinete e não nas urnas. A Frelimo é astuta, manipuladora e mentirosa. Falo da Frelimo, falo dos membros e, não são todos, há quem lhe restou um pouco de vergonha. Mas não pode fazer nada se não cumprir. 

Muitos partidos políticos parecem-se com grupos de crime organizado. Você entra e nunca sai de lá, pois irá expor os segredos. Ou você permanece ou você morre, pior quando ascendeu a cargos elevados dentro da organização partidária. Há quem pergunta: por que o fulano não abandona o partido? Há um pacto. Ou ele morre ou ele permanece. Está aí o presidente de algum órgão eleitoral. 

A Frelimo ameaça quem pensa diferente. Ameaça os funcionários públicos a votarem nela. A Frelimo forja transferências de funcionários públicos caso adiram a outras formações políticas. Ou seja, a Frelimo controla tudo e a todos. Que afinar máquina assim? 

O que a Frelimo sabe fazer é afundar o Estado para perpetuar o seu gangsterismo. Há poucos dias usou o INCM para controlar as pessoas e restringir o espaço ao debate público. A Frelimo é contra académicos e olha-os como sendo os destruidores da nação e passa essa mensagem na cabeça dos menos esclarecidos. E como consequência:

– Entramos numa menopausa de ideias;

– Entramos numa menopausa de reflexões e o tempo tem uma teoria. Os mais esclarecidos acobardam-se para não ferirem a ignorância dos bajuladores.

A máquina da Frelimo não está na campanha eleitoral e nem na urna. Ela está no Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), na Comissão Nacional de Eleições (CNE) e no Conselho Constitucional (CC). Contudo, a Frelimo é o garante da destruição em Moçambique, um câncer em estado de metástase. O que fazer então?

A exemplo do voto selvagem, o povo deve em massa votar para punir. Na contagem as pessoas saberão quem venceu e ainda que a Frelimo se apodere do resultado posteriormente. Aos poucos o povo conhecerá o seu inimigo declarado. Conhecerá quem nunca quis a democracia e quem destrói o país. O povo conhecerá o irmão que não é irmão. 

Não adianta se orgulhar ser da Frelimo se vive num país estragado pela própria Frelimo. Não há honra nem motivo de alegria conviver com o assassino da sua família. Deve haver repúdio e condenação. 

Todos unidos somos fortes e faremos um país melhor. A Frelimo e os moçambicanos são dois seres estranhos coabitando debaixo do mesmo tecto. 

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 24 de Maio de 2024.

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