Refugiados ao relento

Refugiados – Uma vez pobre sempre pobre, mesmo fora de casa.

Centenas de refugiados do Congo Democrático (de democrático não tem nada), Burundi, Zimbabwe, Etiópia e de outros países que enfrentam instabilidade política e ou económica vivem em precárias condições junto dos escritórios da agência das Nações Unidas para Refugiados nas cidades sul-africanas do Cabo e de Pretória.

Os pobres exigem repatriamento para um país mais seguro ou para casa de onde fugiram de guerra e ou de falta de oportunidades socio-económicas.

Agentes da Polícia sul-africana descarregaram gás lacrimogénio e bastões sobre os refugiados na Cidade do Cabo. Sete crianças de tenra idade foram dadas como desaparecidas das suas mães depois da confrontação com a Polícia. O mundo assistiu como os pobres são tratados.

Em vez de carinho receberam violência por exigir seus direitos consagrados na Declaração Universal.

O pobre tentou vingar-se contra ataques de xenofobia na África do Sul, tendo o seu rancor afectado o negócio da gigante merceeira sul-africana Shoprite em 4.9 por cento com o encerramento das suas lojas na Nigéria em Agosto.

Mas na Europa foram reportadas tragédias de camiões frigoríficos descobertos com mais de 30 corpos de pobres que tentavam chegar ao destino eldorado sonhado.

O mundo dos homens perdeu a sensibilidade humana de ajudar o próximo. Em pleno século XXI da quarta revolução industrial caracterizada pelo desenvolvimento de tecnologias inteligentes, centenas de milhares de milhões de seres humanos estão excluídos de desfrutar de facebook, whatsapp e de muitos outros benefícios tecnológicos.

Não têm nada para comer hoje e muito menos sabem o que vão comer no dia seguinte e são lhes recusados papéis de confirmação de estatuto de pobreza fora dos seus países de origem.

Entretanto, governantes dizem que representam as aspirações do povo. Só que tanto na África do Sul e como na Nigéria, duas superpotências económico-industriais no continente africano, estatísticas indicam que a pobreza aumenta todos os anos.

THANGANI WA TIYANI

Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, na sua edição de 06 de Novembro de 2019, na rubrica semanal O RANCOR DO POBRE

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