Reginaldo acusado de fraude

Reginaldo Alberto Nuvunga, moçambicano de 34 anos, compareceu nesta segunda-feira (25Jan2021) no tribunal distrital de eMalahleni, que muitos moçambicanos ainda conhecem por Witbank, no município de Nkangala, distrito da província de Mpumalanga, Norte da África do Sul, acusado de fraudes.

O jovem moçambicano e o seu comparsa sul-africano, Kenneth Maoto, 35 anos, estão detidos em eMalahleni desde sexta-feira, 22 de Fevereiro.

Os dois foram neutralizados pela “unidade especial contra crimes comerciais” por alegado envolvimento em transacções fraudulentas usando cartões falsos de combustível de frota de carros de duas empresas.

 A dupla foi inicialmente detida no dia 15 de Janeiro pela Polícia depois de apresentar dois cartões contrafeitos para pagamento de combustível numa estação de serviços Puma em eMalahleni, mas posteriormente solta.

Reginaldo Alberto Nuvunga

A unidade especial de crimes comerciais fez investigações mais aturadas tendo concluído que os dois estavam ligados a crimes adicionais similares e consequentemente foram acusados de pelo menos dois casos de fraude ocorridos em eMalahleni, ao longo deste Janeiro.

Os dois comparsas foram detidos no tribunal onde já se encontravam em conexão com acusações anteriores.

Durante as investigações constatou-se que a dupla criou de forma fraudulenta cartões contrafeitos para frota de carros de duas empresas diferentes. O processo judicial foi adiado para o dia consagrado aos Heróis Nacionais em Moçambique – 3 de Fevereiro – para permitir novas investigações.

Por enquanto, a fraude de que é acusado Reginaldo e amigo dele é estimada em 110 mil randes (cerca de 500 mil meticais).

Alguns dos documentos apreendidos na posse da dupla Nuvunga e Maoto

Entretanto, a Polícia de Mpumalanga está a investigar a verdadeira identidade de dois cidadãos, presumivelmente moçambicanos sem documentos e acusados de envolvimento numa exploração ilegal de ouro.

Prince Sithole, 17 anos, Sharon Mpofu, 35 anos, foram detidos por operarem ilegalmente um laboratório de refinaria de ouro nesta província nortenha sul-africana e vizinha de Moçambique.

Eis o “laboratório” de Sithole e Mpofu

Os dois vão comparecer quarta-feira, 27 de Janeiro.

Geralmente na primeira sessão em tribunal na África do Sul os suspeitos têm a prerrogativa/oportunidade de requerer libertação sob caução.

O mais provável é que os dois suspeitos usufruam desta prerrogativa, mas o tribunal deverá recusar o pedido, tendo em conta que os dois são considerados emigrantes ilegais.

THANGANI WA TIYANI, correspondente do Redactor na África do Sul

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