Autoridades confirmam

Autoridades da vizinha República da África do Sul [quase] confirmam estimativas avançadas pelo do jornal REDACTOR, na semana passada, quanto ao balanço geral de mortes em consequência das inundações que devastaram KwaZulu-Natal (KZN).

Na semana passada o jornal REDACTOR indicou que o número de fatalidades atingiria o meio milhar, e este domingo um destacado membro do Governo de KZN veio indicar que já foram contabilizados 443 óbitos, para além de “63 pessoas que continuam desaparecidas”.

Este trágico balanço foi feito este domingo pelo governador de KwaZulu-Natal, Selhe Zikalala, em declarações aos jornalistas.

O governante de KZN acrescentou que os trabalhos de resgate e limpeza continuam, ao mesmo tempo que começou a contabilização de custos devido a destruição de casas, estradas, pontes e outras infraestruturas.

As autoridades de KZN reforçaram apelos para a celeridade no processo de identificação de corpos, para a realização de funerais, por forma a aliviar as morgues públicas de Durban que andam superlotadas de cadáveres por identificar, reclamar a sepultar.

Devido a esta lotação de cadáveres, os necrotérios de Phoenix e de Pinetown – os únicos de Durban- estão a enfrentar o problema de morosidade de efectuar autópsias.

Os apelos são no sentido de que à medida que as equipas de resgate descobrem mais corpos, os familiares são chamados a se dirigirem aos necrotérios para identificarem seus parentes.

Para acelerar o processo, os prestadores de serviços funerários propõem que o governo deve considerar a possibilidade de liberar os corpos, sem realizar as autopsias, para evitar mais atrasos nos funerais.

“Aconselhamos para que os corpos possam apenas ser vistos, declarados, identificados e liberados para que possamos realizar os enterros” defende o presidente da Associação de Profissionais de Funerárias, Muzi Hlengwa.

Para agilizar os esforços legais em caso de mortes – imprescindibilidade da realização de autópsias – o governo provincial de KwaZulu-Natal já deu a conhecer que vai aumentar o número de patologistas.

RAULINA TAIMO, correspondente na África do Sul

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