BAD e Gapi concertam

BAD e Gapi – As direcções do escritório do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em Maputo e da Gapi reuniram-se, recentemente, para concertar informações sobre as suas estratégias e prioridades relativas ao desenvolvimento do Norte de Moçambique, em particular o corredor Pemba-Lichinga.

“Pretendemos realizar acções conjuntas para contribuirmos para o desenvolvimento inclusivo e para tal vamos usar a experiência de instituições como a Gapi e a nossa própria”, referiu César Abogo, director residente do BAD durante o encontro de trabalho realizado na sede da Gapi. Realçou que o BAD está empenhado em promover um desenvolvimento económico inclusivo, tendo como principal área de intervenção a agro-indústria que reforça as cadeias de valor agrícola, valorizando a produção local geradora de empregos.

César Abogo, acompanhado por outros altos oficiais do BAD, sublinhou que, tendo assumido as funções de director residente há pouco tempo, tem interesse em conhecer instituições moçambicanas com experiência no desenvolvimento, particularmente nas zonas rurais e em segmentos como a agricultura e com impacto na promoção da juventude e da mulher.

O presidente da Comissão Executiva (PCE) da Gapi, Adolfo Muholove, recordou que a cooperação BAD-Gapi tem mais de duas décadas e que, através de vários programas e projectos financiados pelo BAD, já beneficiou milhares de micro, pequenas e médias empresas por todo o país.

Um dos momentos da concertação entre as partes

Adolfo Muholove partilhou informação sobre a forte presença da Gapi na região Norte de Moçambique, com experiência na implementação de vários programas de assistência técnica e financeira, que têm tido como objectivo o fortalecimento de cadeias de valor relevantes, na geração de empregos para jovens e na melhoria do acesso ao crédito por parte de pequenas empresas.

“A metodologia de intervenção da Gapi assente na combinação de serviços financeiros, com capacitação na concepção e gestão de negócios, bem como a ligação com o desenvolvimento de instituições locais como microbancos, cooperativas, associações de produtores e comerciantes, têm assegurado o sucesso e bons resultados dos programas e projectos implementados em regiões onde o sector privado é frágil”, acrescentou o PCE da Gapi.

Face aos desafios de desenvolvimento que algumas regiões do País enfrentam, particularmente nas províncias de Cabo Delgado e Niassa, a Gapi tem promovido programas e parcerias específicas e colaborado com a Plataforma Multi-Stakeholder da região Norte, que envolve parceiros multilaterais, bilaterais, multinacionais, empresas diversas, assim com os órgãos de governação local.

Redactor

Compartilhe o conhecimento
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *