Barclays muda para ABSA

Barclays – No âmbito do seu reposicionamento e expansão no mercado, visando enfrentar os desafios que se avizinham, o actual banco Barclays vai assumir a marca Absa Bank Moçambique e mudar das instalações que há 44 anos servem de sede nacional institucional (na Avenida 25 de Setembro, em Maputo), a partir de 11 de Novembro deste 2019.

ABSA provém da designação da empresa-mãe da instituição financeira Amalgamated Banks of South Africa, sedeada na vizinha República da África do Sul com presença em 12 países e um balanço de 91 mil milhões de dólares norte-americanos (dados de Junho de 2019) no seu conjunto.

O facto foi formalmente anunciado esta quarta-feira em Maputo por Rui Barros, administrador delegado da instituição financeira, acrescentando que a operação está em marcha há dois anos.

“Começámos a introduzir o novo logotipo em balcões e caixas automáticas em todo o país, para garantir uma mudança gradual e natural sem nenhum transtorno para os nossos clientes”, referiu, em conferência de imprensa.

Em curso azáfama de mudança de imagem em muitos balcões do actual Barclays

O Barclays está fisicamente presente em 49 locais em Moçambique, sendo que “em dois terços a mudança de marca já está feita”, prevendo-se que a operação fique concluída nos próximos meses.

No final de 2017, o Barclays PLC, sediado em Londres, reduziu a participação na empresa-mãe Barclays Africa Group Limited de 62,3% para 14,9%, o que levou à mudança de nome e alteração da marca nos 12 mercados africanos em que opera.

Todos os cartões, contas, cheques, e chaves de acesso do Barclays Moçambique permanecerão activos e em funcionamento durante a mudança de marca, “tal como antes”, frisou Rui Barros, enfatizando que a ideia é tornar a instituição que dirige “num banco de futuro e mais moçambicano”.

Novo visual de um dos balcões do actual Barclays, futuro Absa Bank Moçambique

“Os cartões e cheques com a marca Barclays poderão ser utilizados sem qualquer restrição após o dia 11 de Novembro, contudo o Banco irá proceder à sua substituição gradual ao longo dos próximos meses”, acrescentou Rui Barros.

“O banco está prestes a entrar numa nova etapa, com grandes oportunidades, que irá permitir assumir a nossa ambição de crescimento enquanto um banco africano independente”, referiu.

O banqueiro sublinhou que a sua instituição se bate por uma maior inovação com maior enfoque em toda a rede da cadeia de valor visando reduzir ao máximo os riscos em todas as esferas de investimento dos seus clientes

“O apoio a pequenas e médias empresas (PME), agricultura e conteúdo local moçambicano fazem parte das apostas do banco”, apontou Rui Barros.

“Mais oferta de produtos e o apetite estar presente trarão uma oferta diferenciada” no que respeita aos ‘spreads‘ aplicados sobre as taxas de juro, acrescentou.

O banco Absa tem sede em Joanesburgo, África do Sul, foi fundado em 1991 e em 2013 fundiu-se com as operações africanas do Barclays, assumindo a marca britânica, num processo revertido cinco anos depois.

Apresenta-se como um grupo cotado na Bolsa de Valores de Joanesburgo com activos totais superiores a 91 mil milhões de dólares, ou seja, entre os maiores grupos de serviços financeiros de África.

Para além de Mocambique, no continente africano o Grupo ABSA tem interesses na África do Sul, Botsuana, Gana, Quénia, Maurícias, Namíbia, Nigéria, Seychelles, Tanzânia, Uganda e Zâmbia.

 (Correio da manhã de Moçambique)

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