UNDSS lança advertência

UNDSS (United Nations Department of Safety and Security) que traduzido para Português significa Departamento de Segurança e Proteção das Nações Unidas acaba de lançar uma advertência para as precauções acrescidas a ter ao circular ao longo da Estrada Nacional Número, a principal de Moçambique.

Aquele organismo das Nações Unidas (UNDSS) tomou esta atitude na sequência de um alegado confronto que terá ocorrido esta quarta-feira (23 de Outubro de 2019) naquele itinerário, na província central de Sofala, próximo do Rio Púngue (região conhecida por Txiriro), envolvendo elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique e homens armados até aqui não identificados oficialmente.

O UNDSS aponta o troço entre Inchope e Rio Save (limite entre a região centro e Sul de Moçambique) como a mais crítica em termos de segurança na província de Sofala.

As autoridades ainda não se pronunciaram sobre estes mais recentes relatos de incursões armadas na região centro de Moçambique que, segundo fontes não oficiais, terão resultado na morte de três elementos das FDS e danificação, por incêndio, de uma viatura dos agentes da lei e ordem.

Durante a alegada refrega militar ocorrida esta quarta-feira as FDS terão aprisionado alguns atacantes ao cabo de cerca de três horas de combates, segundo fontes não oficiais.

Ocorrências armadas anteriores foram oficialmente assacadas a “homens armados” não identificados, com a polícia a descartar o envolvimento da chamada Junta Militar da RENAMO, mesmo apesar de o responsável máximo deste grupo, Mariano Nhongo, ter dito publicamente que iria desencadear acções armadas caso não sejam atendidas as suas reivindicações.

Entretanto no passado dia 13 deste Outubro, em Chimoio, capital da província central de Manica, as autoridades apresentaram três homens, incluindo um “tenente” e um “major”, patentes essas atribuídas pela RENAMO, como suspeitos de envolvimento em diversos ataques desencadeados no centro de Moçambique desde Agosto deste 2019.

O terceiro homem foi referenciado pelo chefe das Relações Públicas da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, Mário Arnaça, como sendo um “antigo motorista” do falecido líder da RENAMO, Afonso Macacho Marceta Dhlakama.

No momento da apresentação do trio, Arnaça comentou que “há fortes evidências” de que os detidos sejam “homens armados da RENAMO”.

A declaração de Arnaça colidia, desta forma, com os comentários feitos no dia 01 deste Outubro pelo porta-voz oficial do Comando Geral da PRM, Orlando Modumane, que enfatizou que os ataques que acontecem desde Agosto no centro de Moçambique não estavam associados aos guerrilheiros da RENAMO.

A própria RENAMO, por via do seu porta-voz oficial, José Manteigas, se distanciou oportunamente dos ataques no centro do país.

“Os guerrilheiros da RENAMO estão no processo de acantonamento (…) não há nenhum homem da RENAMO envolvidos nesses ataques”, sublinhou manteigas

 (Correio da manhã de Moçambique)

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