Bob James já em Maputo para o Festival Standard Bank Acácia Jazz
Está tudo pronto para a realização, esta sexta-feira, 1 de Dezembro, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo, da V edição do Festival Standard Bank Acácia Jazz, tendo como figura de cartaz o tecladista e produtor norte-americano Bob James.
O concerto, realizado pelo Standard Bank, em parceria com o Conselho Municipal da Cidade de Maputo, terá, pontualmente, início às 19 horas, sendo que os portões serão abertos duas horas antes. Conta, igualmente, com a participação do guitarrista moçambicano Jimmy Dludlu e da cantora Onésia Muholove, promessa do afro-jazz nacional.
Durante a conferência de imprensa, ocorrida, na quinta-feira, 30 de Novembro, em Maputo, o director de Marketing e Comunicação do Standard Bank, Alfredo Mucavela, indicou que esta iniciativa cultural tem sido uma boa experiência: “Definimos objectivos para este evento e, em primeiro lugar, pretendemos promover a música moçambicana, através do intercâmbio entre músicos nacionais e estrangeiros de diferentes gerações, estilos de música, entre outros aspectos”, destacou.
Pretende-se ainda com o festival, conforme enfatizou, promover a cultura moçambicana desde a gastronomia, locais de interesse da cidade, língua, usos e costumes, bem como a própria cidade capital.
“Além da promoção do intercâmbio, criando oportunidade para os jovens músicos nacionais colherem experiência, queremos proporcionar um momento de convívio com os nossos clientes e com o público em geral”, frisou.
Na ocasião, Bob James disse sentir-se muito honrado por estar em Maputo. “Foi uma longa viagem, mas garanto-vos que vou dar o meu melhor, porque aprecio esta oportunidade de fazer música. Trouxe comigo pessoas maravilhosas. Quando escolhi os músicos para actuar comigo, o que mais me interessava era o factor juventude. Eles são muito jovens e isso faz-me sentir jovem. Dá-me energia e acho que vão gostar dos seus contributos”, realçou.
Acrescentou que “o meu baterista, James Adkins, tem 27 anos e inspira-me sempre que trabalho com ele e sei que vão gostar de o ouvir. O meu baixista é do Canadá. O seu nome é Michael Palazzolo. Ele foi apresentado em vários dos meus álbuns mais recentes. E depois tenho outro grande amigo de Detroid, Michingan, a tocar saxofone. Ele está a fazer o papel de Dave Sanborn na música intitulada Maputo. O nome dele é Dave McMurray. Sei que vão adorar o seu toque de jazz muito autêntico e emocional”.
Por sua vez, Jimmy Dludlu prometeu um puro êxtase de celebração do jazz: ”Preparámos, para o público, um grande show, o mesmo que fizemos, recentemente, na Cidade do Cabo, África do Sul, e que, agora, pretendemos apresentar pela primeira vez aos moçambicanos. É uma apresentação diferente de todas”, garantiu.
Visivelmente feliz, Onésia Muholove referiu que dividir o mesmo palco com sonantes nomes do jazz internacional é desafiador e um sonho irreproduzível. A jovem cantora prometeu realizar uma memorável exibição, baseada em misturas do afro, jazz, música clássica e marrabenta.
Da parte da produção do festival, Belmiro Quive considerou que “teremos casa cheia amanhã, uma vez que os bilhetes estão esgotados. Será um grande show, repleto de luz e som de alta qualidade. Estão criadas todas as condições técnicas, logísticas e de segurança, para a realização de um grande espectáculo”, concluiu.
Redactor