Campanha eleitoral

Campanha eleitoral  – Deus é bom demais. Seres humanos, sua criatura, fazem tudo na Terra a seu bel-prazer, ignorando os 10 mandamentos que proíbem matar, roubar e mentir, entre outros males proibidos.

A campanha eleitoral que durou 43 dias em Moçambique e que terminou sábado foi dominada por discursos de mentira por representantes dos 26 partidos políticos, com a Frelimo, Renamo e MDM no topo.

Assumo que nenhum político foi à igreja ou mesquita sexta-feira ou domingo pedir perdão ao Senhor todo poderoso por terem propalado mentiras ao povo de Deus.

Dirigentes do partido Frelimo não pediram perdão pelo sofrimento do povo provocado pela crise da dívida não declarada ao Parlamento contratada pelo governo do então presidente República e da Frelimo, Armando Emílio Guebuza.

Guebuza reconheceu que o povo está revoltado consigo. Não fez campanha do seu cinquentenário e glorioso partido. O seu filho está na cadeia indiciado de envolvimento no esquema da dívida ocultada.

A Renamo não pediu perdão por ter morto gente inocente ao longo da Estrada Nacional Número 1 para forçar o governo do partido Frelimo a assinar mais um acordo de paz.

O MDM ignorou o descalabro que culminou com a fuga de alguns dos seus quadros seniores para a Renamo e a perda de municípios de Quelimane e Nampula.

O partido Frelimo fez tábua rasa à crise económico-financeira e prometeu criar três milhões de postos de emprego, pois sabe que ninguém vai andar a contar a dedo novos empregados nos próximos cinco anos. Não falou de nepotismo nas empresas públicas e ou privadas.

Não se conhece filho desempregado ou sem dinheiro de grandes chefes. Jovens que nunca trabalharam são milionários. A Renamo, de Ossufo Momade, aprendeu cedo distribuir favores a familiares e amigos de chefe.

Um grupo de militantes da Renamo sentiu-se excluído e formou a chamada Junta Militar para exigir pão à sua maneira.

Ossufo Momade prometeu montanhas de coisas boas ao povo martirizado, mas ignorou os seus antigos guerrilheiros dissidentes liderados por Mariano Nyongo.

Mas todos sabemos que mentiras têm pernas curtas. Seja quem for o vencedor das eleições tarde ou cedo vamos confirmar que a campanha foi mesmo de mentiras.

THANGANI WA TIYANI

Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, na sua edição de 16 de Outubro de 2019, na rubrica semanal denominada O RANCOR DO POBRE

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