Docência: como sustentá-la?
Docência: Ser professor, actualmente, é uma tarefa difícil e muitas vezes ingrata. Por muito que se tente fazer o melhor e se esforce para que as crianças gostem da escola, existem muitos factores que, infelizmente, fazem com que a escola se torne num verdadeiro “tormento” para o aluno.
Obviamente não existirão alunos 100% em todas as disciplinas, aulas e trabalhos.
No entanto, existem algumas estratégias simples que podem ajudar os alunos a gostarem mais de estar na escola e consequentemente aprenderem mais.
Primeiramente, para o professor estabelecer a motivação deve libertar o aluno do ambiente deameaça, porque ninguém consegue aprender se o que o motiva é o medo.
A seguir,mudar de cenário:a sala de aula é um bom ambiente para a aprendizagem, isso vai tornar as aulas mais divertidas e dinâmicas.
Após esse procedimento o professor deve oferecer um sentimento de controle. A orientação do professor é muito importante para que os objectivos de cada aula sejam cumpridos/alcançados.
Mesmo assim, os estudantes devem ter a liberdade e algum controlo da sua rotina, para que não se sintam prisioneiros ou obrigados. Tais restrições apenas afastam os do prazer de aprender e dos seus benefícios.
Segundo (Rosa,2000) isso vai fazer com que se sintam responsáveis, muito do desinteresse dos alunos pode estar relacionado com a falta de responsabilidade que estes sentem em relação aos seus estudos e ao futuro profissional que terão para si de acordo com os esforços escolares.
Quem não gosta de ser vencedor? Ninguém. Então o professor na sala de aula pode propor a competição equilibrada e positiva de uma forma casual e não constante, isto é de uma forma doseada, após isso pode oferecer-lhes algo que seja de seu interesse isso irá ajuda-los a serem mais esforçados e encontrarem motivação.
Também é pertinente que o professor reconheça os méritos. De nada adianta os alunos se esforçarem se a dedicação não for reconhecida, isso é o que fará surgir a frustração e a falta de incentivo.
Enfim, o professor deve ajudar os seus alunos a encontrarem a motivação interior, de nada adiantarão os seus esforços se os alunos não se interessarem internamente por aquilo que lhes é apresentado, para que possam expressar os seus esforços.
Sara Jacinto Bulo*
* LicenciadaemCiências de Educação
Este artigo foi publicado em primeira mão na edição do dia 14 de Novembro de 2017 do jornal Correio da manhã, versão PDF, na rubrica REFLEXÃO PROFUNDA