A PRM que Nyusi quer

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que Moçambique precisa de uma PRM mais eficiente e com uma “imagem pública imaculada”, considerando que o esclarecimento de casos em tempo útil deve ser uma prioridade.

“Queremos uma polícia mais eficiente, mais presente e com uma imagem pública imaculada” declarou o chefe de Estado moçambicano.

Filipe Nyusi falava, em Maputo, durante a cerimónia de posse de três novos vice-ministros: do Interior, da Saúde e da Terra, do Ambiente e Desenvolvimento Rural.

Para Nyusi, o país precisa de uma investigação criminal minuciosa e que ajude o poder judicial no rápido esclarecimento dos crimes.

“Queremos uma polícia não só pontual nos actos e acontecimentos fora da lei, mas que se antecipe, impedindo que eles tenham lugar”, declarou Filipe Nyusi.

Na relação entre as populações e a polícia, o Presidente moçambicano disse ser necessário maior acompanhamento, considerando a humanização da corporação condição indispensável.

Aspecto que caracteriza a actuação da PRM
Aspecto que caracteriza a actuação da PRM

O preceito constitucional da presunção da inocência deve ser criteriosamente respeitado, segundo o Presidente moçambicano.

“Pretendemos uma polícia humanizada” e que não se constitua “como uma ameaça para o seu povo”, acrescentou o chefe de Estado, desafiando a nova vice-ministra do Interior, Helena Mateus Khida, ex-magistrada judicial, a dar o máximo pela defesa da lei e ordem.

O Presidente moçambicano empossou ainda os vice-ministros da Saúde, João Leopoldo da Costa, ex-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), e a vice-ministra da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celmira da Silva, ex-governadora da província de Cabo Delegado, norte do país.

Redacção

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