Criminalidade e xenofobia em Gauteng

A divisão da South African Police Service (SAPS) na província de Gauteng, que alberga as cidades de Joanesburgo e Pretória, anuncia ter apreendido mais de 900 armas de fogo e cerca de 10 mil munições que se encontravam na posse de pessoas não autorizadas.

A SAPS diz também ter detido 370 indivíduos por prática de diversos crimes.

Refere a corporação que este é fruto de várias operações levadas a cabo nos “últimos tempos”, que incluíram roadblocks, no âmbito dos esforços de combate ao crime.

A polícia diz também que contou com a “colaboração da população” que fez denúncias que culminaram com a recuperação de um grande número de armas.

Situação em Diepsloot

O mote da criminalidade tem sido usado por alguns sul-africanos para expressar o ódio que sentem pela presença de estrangeiros na África do Sul.

É o caso de Diepsloot, um Município de Gauteng, onde a situação ameaça voltar a tomar contornos lamentáveis.

Esta quarta-feira, os residentes de Diepsloot reuniram-se após o Ministro da Polícia, Bhekokwakhe “Bheki” Hamilton Cele, ter prometido que a corporação iria combater o crime na zona e no resto do país.

Inconformados com as promessas de Bheki Cele, os residentes decidiram que vão voltar a se manifestar, até que o Presidente Matamela Cyril Ramaphosa se desloque ao terreno e resolva o problema da criminalidade.

Semana passada, um grupo representantivo foi recebido pelos assessores de Ramaphosa tendo havido a promessa de que a Diepsloot iriamos Ministros da Polícia, do Interior e da Justiça e Serviços Correcionais que depois vão produzir um relatório para o Cyril Ramaphosa.

Os residentes de Diepsloot dizem que a onda de criminalidade que se faz sentir na zona é conduzida por estrangeiros, ante a inoperância da polícia.  Nas manifestações da semana passada, várias bancas de estrangeiros foram vandalizadas, em Diepsloot.

RAULINA TAIMO, correspondente na África do Sul

https://bit.ly/41XbJTI

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