Doa a quem doer!

Doa a quem doer é um refrão que está na moda numa determinada organização que se julga com legitimidade de espezinhar a todos. Doa a quem doer, porque sabe, essa organização, que para além dos desabafos na media e nas redes sociais, mais não acontecerá.

Doa a quem doer, porque uma organização se diz estar na moda para mandar e desmandar num certo espaço geográfico, porque sabe que os respectivos cidadãos nunca demonstram, efectivamente, que estão indignados.

Doa a quem doer porque, sem justa causa, na zona sob controlo dessa organização, se prendeu o primeiro, o segundo, o terceiro e mais não aconteceu.

Resultado: se levantaram, os membros desse grupo, declararam que A VIDA CONTINUA!

Doa a quem doer porque na zona governada por eles foi raptado e torturado o primeiro, o segundo, o terceiro e mais não aconteceu, salvo os habituais “movimentos” na media e nas redes sociais.

Doa a quem doer, continuam a contar, porque, achincalharam o primeiro, achincalharam o segundo, achincalharam o terceiro, e os restantes ficaram a olhar, limitando-se a se divertir nas redes sociais e embrulhados nos seus mesquinhos interesses individuais e de pequenos grupos, para o contentamento dos algozes.

Doa a quem doer porque mesmo matando, na via pública, a quem acharem que é um “incómodo”, os restantes ficam a assistir, quando muito teclam, e mais não fazem, para exprimir a sua repulsa.

Continuam a cantar, dançando, o doa a quem doer, porque sujeitam aos seus súbditos a circular em rodovias hiper-esburacadas e estes, os tais (des)governados, nos respectivos cantinhos, teclam e nada mais.

Doa a quem doer, mas os dominados estão a pagar as numerosas portagens em rodovias estreitas e maltratadas, e a vida continua, como repetem.

Doa a quem doer serão pagas as intermináveis taxas municipais porque para além das colocações nas redes sociais e debates na media clássica nada mais acontecerá porque esses (des)governados todos são uns fofinhos que apenas sabem murmurar, cada um no seu canto e depois se sujeitam e assim dão azo para que os mesmos repitam, dançando, que doa a quem doer, porque eles é que estão na moda.

Quem não aguenta que se mude! Dizem e nós engolimos, a seco.

E eu vou parar por aqui, porque doa a quem doer, a vida continua!

A MINTHIRU IVULA VULA KUTLHULA MARITO! Os actos valem mais que as palavras!  Digo/escrevo isto porque que ainda creio que, como em anteriores desafios, Moçambique triunfará e permanecerá, eternamente.

REFINALDO CHILENGUE

Este artigo intitulado “Doa a quem doer!” foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 25 de Março de 2022, na rubrica de opinião denominado TIKU 15

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