Economia sul-africana
Economia sul-africana – A economia sul-africana continua a recuperar da recessão de 2020, embora com diferentes taxas de crescimento entre sectores, deu a conhecer a Revisão da Estabilidade Financeira (FSR) do Banco de Reserva da África do Sul (SARB).
O SARB lançou esta semana a primeira edição da FSR referente ao ano de 2021.
A Revisão da Estabilidade Financeira é o principal meio através do qual o SARB comunica ao público a sua avaliação dos riscos para a estabilidade financeira e as acções políticas de mitigação.
O documento observa que as perspectivas económicas permanecem “altamente incertas” e dependentes do ritmo da implantação da vacina da Covid-19.
De acordo com uma nota do SARB, com a melhoria da actividade económica, os preços dos activos estão a recuperar e as taxas de incumprimento dos empréstimos dos bancos parecem estar a estabilizar.
O relatório da FSR observa que as instituições financeiras do país continuam a ser “bem
Capitalizadas”. A rentabilidade nos sectores bancário e segurador tem sido materialmente inferior, mas manteve-se positiva em 2020, desempenhando um papel importante no reforço dos níveis de capital, adianta a fonte.
Tendo em conta que o sector bancário parece estar bem posicionado para resistir à desafios a curto prazo, o SARB afirmou que a Autoridade Prudencial (AP) realçou as suas orientações sobre o pagamento de dividendos pelos bancos e propôs o retorno dos requisitos de capital dos bancos ao nível pré-Covid-19.
A AP tinha anunciado uma redução dos requisitos de capital dos bancos e tinha aconselhado que os mesmos se abstivessem de pagar dividendos durante as fases iniciais do choque económico da Covid-19, para garantir que as instituições bancárias conservassem reservas de capital suficientes para continuar a conceder empréstimos.
“O Sistema de Garantias e Empréstimos implementado em resposta à Covid-19, foi prorrogado até Julho de 2021 e várias outras medidas políticas extraordinárias continuam em vigor.
Entre estas, a mais utilizável foi a provisão para os bancos reestruturarem os acordos de crédito.
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