Eleições em Moçambique são uma verdadeira festa
Eleições em Moçambique são uma verdadeira festa, apesar de, mesmo assim, persistirem no nosso seio focos de macambúzios e antipatriotas que se recusam a aceitar esta cristalina realidade.
Porém, nada poderá preocupar a maioria. Esses taciturnos devem ser combatidos energicamente. Aliás, estão sendo enfrentados com sucesso.
Então queriam que se realizassem eleições sem aquele lindo desfile de agentes da nossa briosa força da lei & ordem devidamente apetrechada e caninamente acompanhada? Onde é que já se viu festa assim?
Mas alguém em perfeito juízo queria que no dia de eleições não se ouvisse um único disparo? Será que celebrar aos tiros é algo anormal? Julgo que seria desprestigiar um daqueles símbolos estampados no nosso brasão nacional.
A kalash é a nossa cena!
Outra coisa que me espanta e intriga é a falta de compreensão e empatia de alguns concidadãos de que uma festa anima mais quando todos nela participam, alegremente, vizinhos inclusive. Então não é de todo sensato convidar, aliás, ir buscar compatriotas residentes fora dos territórios autárquicos para igualmente tomarem parte no processo? Mas que egoísmo, meu Deus!
O que nos safa é ter bravos homens para impor as nossas regras, queiram os maldosos ou não, afinal de contas isto [Pérola do Índico] tem donos, e todos sabemos quem são.
O mais caricato é que nos próximos dias ouviremos alguns compatriotas mal-intencionados a alegar que o processo eleitoral foi fraudulento ou coisa parecida, como se não tivessem acompanhado a “lhaneza” que caracterizou todo este esforço, desde o recenseamento até ao apuramento dos resultados deste imaculado pleito.
Os que foram encontrados com boletins de voto previamente preenchidos não fizeram nada de grave, simplesmente se empenharam para o alcance de um imperativo nacional e, como já há precedentes, poderão ser promovidos no futuro. Moçambique avança!
Aliás, um solícito prelado proclamou alto e bom som ainda esta quarta-feira na rádio-mãe que “estas eleições foram bem planificadas” e devem, por isso, ser aplaudidas porque “revelaram a maturidade dos moçambicanos”. Mais palavras para quê?
Para terminar, vai uma vénia aos gestores deste brilhante processo que, na sua maioria, merece, no mínimo, galardões não inferiores aos de categoria de VALENTIA E PATRIOTISMO DO PRIMEIRO GRAU, porque gente imparcial como esta está em vias de extinção, havendo toda a necessidade de acarinhar, valorizar e emular estes poucos exemplares diante de nós.
Desde já ficam excluídos destas condecorações todos aqueles carrancudos que integram os órgãos eleitorais que passam o tempo a reclamar alegada falta de lisura, porque simplesmente estão ao serviço de forças externas e reaccionárias, das mais retrógradas do planeta!
Felizmente aqui se homenageia com toda a plenitude a máxima segundo a qual OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA.
A MINTHIRU IVULA VULA KUTLHULA MARITO! Os actos valem mais que as palavras! Digo/escrevo isto porque que ainda creio que, como em anteriores desafios, Moçambique triunfará e permanecerá, eternamente.
Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 12 de Outubro de 2023, na rubrica TIKU 15.
Caso esteja interessado em passar a receber o PDF do Redactorfavor ligar para 844101414 ou envie e-mail para correiodamanha@tvcabo.co.mz
Também pode optar por pedir a edição do seu interesse através de uma mensagem via WhatsApp (84 3085360), enviando, primeiro, por mPesa, para esse mesmo número, 50 meticais ou pagando pelo paypal associado ao refinaldo@gmail.com.
Gratos pela preferência
Clique o link, deslize o dedo da direita à esquerda ou clique o comando de “Avanço” no lado direito