Engravidou filha de 16 anos

Tem 45 anos de idade e é agente da polícia. Pesa sobre o cidadão a acusação de ter engravidado a filha de 16 anos e, por esta razão, está a ser forçado pela família da falecida mulher a fazer pedido à menor.

O caso foi tornado público pelo Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género de Cuando Cubango, em Angola que repudiou a atitude da família e defendeu o julgamento e condenação do homem por abuso sexual de menor, se efectivamente ficar provado que é o pai do bebé que a menor, grávida de oito meses, está à espera.

A chefe do Centro de Aconselhamento Familiar do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género, Maria de Fátima Cambinda, disse à comunicação social que, por ser uma situação delicada, a instituição encaminhou o caso ao Tribunal Provincial do Cuando Cubango para o devido tratamento.

O Centro de Aconselhamento Familiar tomou conhecimento do caso através da própria menor que, quando este mês se deslocou à instituição, revelou estar grávida do pai e que, ainda por cima, insiste em não querer assumir a gestação.

A menor disse à funcionária do Centro de Aconselhamento que a atendeu que a família materna exige que o pai faça o alembamento, por via do qual deve entregar 50 mil  kwanzas (aproximadamente 11 mil meticais) de multa por engravidar a filha, uma cabeça de gado bovino, 15 grades de cerveja, 15 de gasosa, dois fatos, um de homem e outro de mulher, e mais 120 mil kwanzas (acerca de 26.374 meticais).

A menina é órfã desde 2012, razão pela qual passou a viver com uma tia materna, no bairro 1º de Maio, arredores da cidade de Menongue.

Em 2016, o pai, como vivia sozinho, foi a busca da menor e de mais dois filhos à casa da tia do lado materno, de acordo com relatos do Jornal de Angola.

Redacção

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