Lições de coragem
Lições de coragem de outros líderes – Os seres humanos aprendem um de outro desde a sua infância até à morte. Não importa a idade.
A aprendizagem é um processo contínuo e permanente entre os seres humanos.
O continente africano tem 55 países e pouco mais de 1.2 mil milhões de habitantes. Cada africano, criança ou adulto, mulher ou homem tem algo a aprender com o outro. No entanto, é preciso coragem para seguir ou implementar coisas ou algo que alguém aprendeu de outro.
Na África do Sul, Nelson Mandela teve coragem de seguir ou implementar aquilo que aprendeu de outros combatentes pela liberdade. Desafiou a máquina repressiva do apartheid e foi condenado à prisão perpétua, tendo cumprido 27 anos, mas não abandonou os princípios de liberdade e de direitos iguais entre negros e brancos no seu país. A sua coragem é reconhecida a nível internacional.
Por ocasião da celebração dos 100 anos do seu nascimento, a África do Sul e o Mundo eternizaram o legado de Nelson Mandela em várias formas, considerando ser uma boa obra para o bem da humanidade.
Os arquitectos do apartheid e da descriminação racial na África do Sul ficaram registados na história da humanidade como piores seres humanos.
Na Alemanha, as aventuras de superioridade e de dominação de Adolfo Hitler são consideradas piores obras para a humanidade. Os seus seguidores ainda vivos são perseguidos e condenados pela justiça.
Portanto, há boas e más lições de coragem de outros líderes ou de pessoas pacatas na sociedade.
O Ruanda, que viveu momentos tenebrosos em 1994 com o massacre de mais de um milhão de pessoas, virou a página de maldição para a prosperidade do seu povo com lições de coragem de outros líderes e paragens.
Paul Kagamè, Presidente do Ruanda, aprendeu de alguém que um povo deve ter disciplina e trabalhar arduamente para se desenvolver.
Kagamè tem coragem para seguir e implementar o que aprendeu de alguém.
Pessoas que visitam Ruanda nos últimos anos dizem que o país africano, que foi vergonha mundial em 1994, avança a passos largos e firmes no desenvolvimento económico e social.
O Presidente Filipe Jacinto Nyusi, de Moçambique, visitou recentemente o Ruanda e confirmou que o país liderado por Paul Kagame está acelerado no desenvolvimento sócio-económico.
Porém, detractores acusam Kagame de ser ditador, só que a maioria dentro e fora do Ruanda o elogia.
Entretanto, em Moçambique, a guerra entre o governo e a Renamo, que matou mais ou menos um número igual de pessoas como no Ruanda, terminou em 1992 dois anos antes do genocídio ruandês.
O desenvolvimento real de Moçambique é ainda uma miragem e tigre de papel de dirigentes.
Questiona-se a coragem de liderança para seguir ou implementar lições de coragem de outros líderes que transformaram seus países em paraísos de vida para seres humanos.
THANGANI WA TIYANI
Este artigo foi publicado em primeira mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, edição de 25 de Julho de 2018 na rubrica semanal O RANCOR DO POBRE
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