Manifestação pela cidadania

Manifestação pela cidadania e consolidação do Estado democrático e de direito convocada pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) para 24 de Setembro face à constatação preocupante de “uma regressão do quadro democrático” do país.

A decisão foi aprovada esta quarta-feira numa sessão extraordinária da reunião do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, orientada pelo presidente do partido, Adalberto da Costa Júnior, segundo um comunicado daquele órgão do maior partido da oposição angolana na posse do jornal Redactor.

“O Comité Permanente constata com preocupação que, apesar da CNE e o Tribunal Constitucional terem atribuído vitória ao partido do regime, o país conheceu nos últimos dias, uma regressão preocupante do quadro democrático com a restrição das liberdades, ameaças à integridade física de ativistas e dirigentes políticos, bem como membros da sociedade civil que tenham opinião própria”, critica no comunicado.

O Comité Permanente aponta ainda despedimentos de funcionários e transferências forçadas, para além de censura nos órgãos estatais de comunicação social, ao qual está “aliada a exibição de meios bélicos e efectivos das forças de defesa e segurança numa clara intimidação contra os que queiram manifestar-se contra o estado actual do país”.

A UNITA reitera, por fim, a vontade de “fazer valer os direitos dos cidadãos e em respeito aos que nela depositaram a sua confiança nas urnas”.

Entretanto, é hoje que o Presidente eleito de Angola, João Lourenço, toma posse, dando início ao seu segundo mandato, perante 12 chefes de Estado e dezenas de outros representantes, mas sem a presença do principal líder da oposição, que contestou os resultados.

Na cerimónia de investidura do líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), vencedor oficial das eleições de 24 de Agosto, marcam presença o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o único país europeu a fazer-se representar ao mais alto nível, e diversos chefes de Estado africanos.

Moçambique envia o ministro da Defesa, Crisóvão Chume.

Dos lusófonos, estarão os presidentes da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló – também presidente da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) -, de Cabo Verde, José Maria Pereira Neves, de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, e da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, de acordo com informação do Ministério das Relações Exteriores angolano. (Manifestação pela cidadania)

Redactor

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