Mundo de coronavirus
Mundo de coronavirus – Ainda não tinha nascido na altura da Segunda Guerra Mundial que durou seis anos: entre 1939 até Maio de 1945.
A Segunda Guerra Mundial matou entre 70 milhões e 85 milhões de pessoas, cerca de três por cento da população mundial de 1940.
Diz-se que desde o fim da Segunda Guerra Mundial nunca houve doença, pandemia ou guerra que tenha paralisado o mundo.
O coronavírus é a primeira doença a paralisar a vida normal no planeta terra nos últimos 75 anos.
Dados divulgados terça-feira indicaram que havia cerca de 1.350.000 pessoas infectadas pelo COVID-19 e 74.808 óbitos em mais de 170 países, sendo que no continente africano, o mais pobre do Mundo, três países ainda não tinham reportado casos positivos nomeadamente Ilhas Comores, Reino do Lesotho e São Tome e Príncipe, da comunidade de língua oficial portuguesa.
Estados Unidos da América, país mais industrializado do Mundo, tinha registado cerca de 11 mil mortes vítimas de coronavírus.
A Segunda Guerra Mundial matou cerca de 405 mil norte-americanos dos quais 235 mil soldados.
O inimigo era conhecido e visível a olho nu, mas o coronavírus é invisível. Apenas especialistas em saúde conhecem a forma física, cor e tamanho, através do uso de tecnologia de ponta.
Perante este Mundo de coronavirus Alguns cidadãos norte-americanos e brasileiros tentam espalhar através de redes sociais teorias de conspiração contra a China.
Consideram que coronavírus foi criado pela China para tirar vantagens económicas contra americanos. Estupidez política.
As alegações contra a China assustam-me porque americanos podem “retaliar”, inventando vírus em laboratórios.
Já assistimos a brutalidades norte-americanas em respostas a falsas ameaças de guerra que culminaram com a morte de Saddam Hussein e seus filhos, no Iraque, de Muammar Kaddafi, na Líbia, e a destruição da Síria para destronar Bashar al-Assad. Os primeiros dois países estão em estado de caos depois dos seus respectivos líderes terem sido brutalmente assassinados por encomenda dos Estados Unidos da América.
Desde a morte de Saddam Hussein, por enforcamento, em Dezembro de 2006, nenhuma arma perigosa foi achada no Iraque como alegaram dirigentes americanos em sede das Nações Unidas.
O Coronavírus destruiu mitos e tradições milenares de poderosos, fortes, fracos, ricos e pobres e continua a lavrar semeando dor e luto em África, Europa, Ásia, América e Oceânia.
Distanciamento social, isolamento e ou confinamento obrigatório chocam com a cultura dos africanos e de outros povos em geral, incluindo chineses. As restrições do mundo de coronavírus provocam revolta popular generalizada, incluindo rancor do pobre.
THANGANI WA TIYANI
Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, na sua edição de 08 de Abril de 2020, na rubrica semanal O RANCOR DO POBRE
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