“O comboio de sal e açúcar”
O filme “O comboio de sal e açúcar”, do moçambicano Licínio Azevedo integra a 32.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, México, que decorre de 10 a 17 de Março.
De acordo com informação disponibilizada no ‘site‘ do festival, “O comboio de sal e açúcar” compete na categoria de Longa-metragem Iberoamericana de Ficção.
Além deste filme, há ainda a destacar a longa-metragem da portuguesa Cláudia Varejão,
(“Ama-San”), mais duas curtas-metragens portuguesas: “Cidade pequena”, de Diogo Costa Amarante, e “Fim de Linha”, de Paulo D’Alva.
O filme do realizador moçambicano Licínio Azevedo resulta de uma adaptação do livro “Comboio de Sal e Açúcar”, escrito há 15 anos pelo próprio cineasta, e que narra a história de amor de uma enfermeira que se apaixona por um militar durante uma viagem de comboio, em plena guerra civil.
Rodado em Moçambique, esta coprodução entre as produtoras portuguesa Ukbar Filmes e a moçambicana Ébano Multimédia tem como protagonistas actores moçambicanos, brasileiros e angolanos.
Já o documentário “Ama-San” regista uma prática milenar de pesca por mergulho só executada por mulheres, no Japão.
Premiado no DocLisboa 2016, o filme resulta de um trabalho de pesquisa de Cláudia Varejão, no Japão, em torno de pescadoras que apanham moluscos e bivalves, mergulhando sem garrafas de oxigénio; uma prática milenar que é reservada apenas às mulheres, muitas com mais de 60 anos.
Este filme estreou-se na passada quinta-feira, em Portugal.
Além do documentário, este projecto de Cláudia Varejão desdobrou-se ainda num livro e numa exposição fotográfica, que já esteve patente no Museu do Oriente, na zona nobre de Lisboa, Portugal.
“Cidade Pequena”, de Diogo Costa Amarante, está também em competição na edição deste ano do festival de cinema de Berlim, que tem início no dia 09 deste Fevereiro.
Redacção