O fim do ano: prosperidade

É com o habitual prazer e satisfação que quero convidar a todos leitores a última reflexão do ano, por sinal este enredo está ligado ao fim do ano.

Estamos mesmo no fim do ano caros leitores, o tempo em que as famílias moçambicanas mais se confraternizam e convivem.

O fim do ano quase sempre vem acompanhado de uma euforia inexplicável, é um momento em que muitos de nós se entregam ao delírio, à diversão, em que queremos aproveitar o máximo na quadra festiva.

E um dos momentos curiosos no fim do ano são as teorias de Prosperidade existentes que se espalham entre nós: O próximo ano será muito melhor, tomara que acabe a crise que este ano nos prejudicou, tomara que este ano eu consiga prosperar, etc.

Se formos a prestar um pouco de atenção, veremos que grande parte dos indivíduos faz um balanço negativo do ano, mas em contrapartida, tem uma expectativa superpositiva para o ano que vem a seguir.

80% das pessoas durante o fim do ano faz um balanço hipócrita do ano transacto, reclamando que o ano não foi bom por causa da crise, por causa dos preços dos produtos, por causa do patrão, por causa da corrupção, por causa da tecnologia, por causa de tudo, menos das suas atitudes.

A culpa do ano ter sido um fracasso, ou menos bom, nunca é minha, é sempre dos outros, após estas constatações, este mesmo grupo de pessoas, espera que o novo ano seja muito melhor, que lhes traga muitas bênçãos, novos empregos, novo negócios, melhores salários, uma casa, ou um carro novo, bom ter uma expectativa positiva do novo ano não é mau!

Mas o que este grupo de cidadãos está disposto a sacrificar por estas realizações???? Estarão dispostos a formar se? A fazer cursos? A investir? Estas mesmas pessoas que alimentam a chegada do novo ano com teorias de bênçãos e prosperidade, nada ou pouco fazem para que isso realmente aconteça.

Durante este período, muitos fazem enormes gastos, na emoção do fim do ano, comprando até o que não é necessário, gastando dinheiro e recursos sem planear, sobretudo a fasquia dos jovens.

A teoria de prosperidade do novo ano é simplesmente uma mentira, uma ilusão que as pessoas partilham em mensagens, e em conversas, pois um novo ano não será próspero só porque alguém te desejou, ou porque o ano está a começar, o ano será PRÓSPERO se você programar para que seja próspero.

O facto de todo o mundo estar alegre e emocionado pelo novo ano, e desejar bênçãos é algo bonito de ouvir e partilhar, mas para que o novo ano seja como o desejo dos nossos amigos e familiares – Próspero e Feliz, nós temos que tomar atitudes firmes em direcção as nossas metas e deixarmos de estar distraídos com a emoção.

Quando um ano acaba existem três passos importantes que podem ajudar a preparar um novo ano melhor, o primeiro é:

1 – Fazer um balanço realista, baseado nas nossas atitudes, nas nossas acções e não em factores externos, temos de nos perguntar o que fizemos de útil para atingir os nossos objectivos? Quais foram os nossos erros e os nossos acertos? Quais as metas atingidas? 2 – O segundo passo: Alistar as metas não atingidas e novas metas a atingir no novo ano e a seguir

3 – O terceiro passo: Definir estratégias de como alcançar essas metas no novo ano, ou seja, definir o que você vai fazer para atingir as metas que quer em 2019? Definir as suas acções no tempo e espaço, o que vai fazer em Janeiro? Em Fevereiro? O que é prioridade para si executar nestes meses?  É importante que responda a estes 3 passos num papel, para melhor clarificar as suas metas para si mesmo. Escreva as metas num papel e saiba que para se ter um ano prospero, é preciso trabalho árduo, é preciso disciplina, é preciso planear, é preciso arriscar, é preciso fazer sacrifícios.

Termino desejando a toda família moçambicana um bom fim do ano, também com teorias de prosperidade, muita saúde, finanças, sucesso e Felicidades e espero que se tornem reais em 2019. Foque se nos seus planos para atingir as suas metas FORÇA!

TONY MAGAIA

Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Correio da manhã do dia 31 de Dezembro de 2018.

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