PM: soluções inovadoras

O primeiro-ministro moçambicano desafiou hoje o novo administrador do Banco de Moçambique a apresentar soluções inovadoras para a estabilização da moeda, considerando que o país precisa de estratégias dinâmicas para responder aos desafios económicos atuais.

“Esperamos que dê o seu contributo na implementação da estratégia para o desenvolvimento do setor financeiro”, declarou Carlos Agostinho do Rosário, durante a cerimónia de tomada de posse do novo administrador do Banco de Moçambique Felisberto Navalha.

A estabilização de preços e expansão dos serviços financeiros por todos os países são dois pontos que devem merecer atenção nas estratégias do novo administrador para o primeiro-ministro moçambicano, numa altura em que os desafios económicos do país são “cada vez maiores”.

Para Carlos Agostinho do Rosário, no âmbito da expansão dos serviços financeiros, as zonas rurais devem ser uma prioridade, como forma de dinamizar a economia das populações que vivem nas zonas mais recônditas.

“Na promoção da inclusão financeira, temos de incentivar os bancos comerciais a estabelecerem as suas agências nos distritos”, assinalou o governante, que entende que os desafios que o país atravessa actualmente exigem estratégias dinâmicas para a sua superação.

Por sua vez, o novo administrador do Banco de Moçambique disse que os desafios são grandes, mas prometeu dar o seu máximo nas funções que lhe foram conferidas.

“Tentarei dar o melhor que eu puder para ajudar o Banco de Moçambique na estabilização sistema macroeconómico”, afirmou Felisberto Navalha, acrescentando que a estabilização da moeda e a expansão dos serviços financeiros vão merecer maior atenção no seu mandato.

Moçambique tenta recuperar de um período de crise, marcado pela subida do custo de vida, forte desvalorização do metical face ao USD, suspensão da ajuda pelos parceiros internacionais na sequência de dívidas escondidas contraídas entre 2013 e 2014, uma crise política e militar que opõe as forças dominantes e as consequências dos desastres naturais, que comprometeram a campanha agrícola do ano passado.

Até à data da sua nomeação, Felisberto Navalha exercia funções na Divisão de Estudos Económicos do Banco de Moçambique, instituição onde trabalha há mais de 20 anos.

Redacção

 

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