Rebelde ou insurgente

Rebelde ou insurgente – Afinal de onde vem ou se cria um rebelde ou insurgente?

Na base de uma breve pesquisa ou mero acompanhamento dos eventos que envolvem a Humanidade dá para concluir que a maioria das invenções é eminentemente acidental, tal como um amigo um dia comentou, o primeiro filho nosso fora do casamento.

Até as invenções mais impactantes (positiva ou negativamente) nos dias que correm, muitas delas resultaram de acidentes.

Resumindo: aparentemente, a maior parte das coisas que hoje nos afectam, positiva ou negativamente, são resultados das nossas criações, deliberada ou acidentalmente.

E os rebeldes ou insurgentes que hoje em dia pululam pelo mundo e criam “dores de cabeças” a muitas, será que nasceram rebeldes ou são produtos da nossa criatividade, voluntaria ou acidental?

Não vou enumerar aqui a variedade de rebeldes ou insurgentes porque nem capacidade para tal tenho, porque são muitos, organizados ou desorganizados, mas rebeldes ou insurgentes há aos montes, nos nossos lares, no nosso quarteirão, no nosso bairro, na nossa localidade, no nosso distrito, na nossa província, no nosso país, no nosso continente e no Mundo inteiro. Mas presumo que ninguém nasceu rebelde ou insurgente. Ele é resultado de actos humanos, consciente ou inconscientemente.

Cá entre nós, alguém já parou para pensar que os seus actos podem gerar rebeldes ou insurgentes?

O chefe de família que humilha um ou mais dependentes seus não estará a gerar um rebelde ou insurgente?

O chefe do quarteirão, do bairro, da localidade, do distrito ou da província que dificulta uma simples emissão de uma declaração ou prosseguimento normal de um expediente, não estará a gerar um rebelde ou insurgente no seu espaço de gestão?

Aquele agente das Forças de Defesa e Segurança que humilha, violenta extorque e/ou deixa de proteger o cidadão que o alimenta com os seus impostos, estará ou não a gerar um rebelde ou insurgente?

Aquele Estado que não protege as pessoas e bens que o alimentam/suportam por via dos impostos e taxas que paga, estará ou não a gerar os seus rebeldes ou insurgentes?

Provavelmente há coisas evitáveis, mas por capricho, relaxamento ou avareza alimentamos e depois delas nos queixamos.

Quem nunca sofreu os efeitos negativos de um rebelde ou insurgente, ou outro epíteto que se lhe assaca?

Alertei para se evitar a criação e multiplicação de rebeldes ou insurgentes, ou seus apoiantes, pelo menos no nosso país, porque continuo a acreditar que, como em anteriores desafios, Moçambique triunfará e permanecerá.

REFINALDO CHILENGUE

Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, na sua edição de 28 de Agosto de 2020, na rubrica semanal TIKU15

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