Reconhecimento
Reconhecimento é uma palavra lusa com múltiplos significados, mas neste contexto pretendo me ater no que tange ao EXAME MINUCIOSO.
Reconhecimento, neste contexto, é um acto que se pratica quando se pretende agir sem riscos ou com um mínimo deles possível.
Assim agem, por exemplo, os militares, quando pretendem atacar um alvo com sucesso e com mínima ou nenhuma margem de erro/risco. Neste caso, o reconhecimento é com boas intenções.
No entanto, casos há em que se empenha no reconhecimento com fins maldosos e/ou comprometedores.
Por exemplo: é depois de se fazer um bom reconhecimento em torno de alguém e se concluir que é ambicioso, no mau sentido, para lhe comprometer com dinheiro, bens materiais ou mordomias para lhe calar a boca e/ou minar a sua reputação, por vezes cultivada durante décadas.
Querendo montar uma cilada a um “rabo de saia” – conclusão a qual se chega após um reconhecimento – se lhe envia uma ou mais beldade(s) para nele buscar informação ou outra coisa de interesse de terceiros.
Para se espezinhar um povo primeiro se faz um exame minucioso, vulgo reconhecimento, para se concluir se é um povo banana ou unido e resistente.
Não é a um povo unido e valente que qualquer um humilha. Mesmo dentro de um mesmo espaço geográfico politicamente designado por país, extractos sociais de um mesmo povo são temidos devido à sua valentia e coesão e resistência e a esses não é por dá cá essa palha que um aventureiro qualquer o subjuga.
Apenas povos que amam a liberdade é que se tornam indomáveis e invencíveis, mas os que se contentam com migalhas que caem debaixo da mesa dos algozes se manterão frágeis e débeis, por isso são facilmente espezinhados, eles e os seus descendentes.
Exemplos são muitos e não precisamos de ir longe.
Mas atenção aí! Costuma se dizer que quem semeia ventos colhe tempestade. Os que hoje protagonizam violência gratuita sobre pessoas pacíficas e indefesas – ao invés de garantir a paz, lei e tranquilidade – amanhã poderão provar o veneno que eles próprios estão hoje a preparar. Quem duvida disso que estude a evolução política e social da vizinha República da África do Sul entre 1948 até hoje que ficará melhor esclarecido.
Estou a falar só!
A MINTHIRU IVULA VULA KUTLHULA MARITO! Os actos valem mais que as palavras! Digo/escrevo isto porque ainda creio que, como em anteriores desafios, Moçambique triunfará e permanecerá, eternamente.
Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 15 de Dezembro de 2023, na rubrica TIKU 15.
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