RSF: “fortes pressões”
RFS – Os Repórteres Sem Fronteira (RSF) denunciam “fortes pressões” e “agressões frequentes” a jornalistas independentes em Moçambique.
De acordo com o índice que classifica a liberdade de imprensa no mundo e avalia 180 países, entre os países lusófonos, Guiné-Bissau, Brasil e Moçambique registaram piores resultados do que na avaliação anterior, enquanto Portugal, Timor-Leste e Angola melhoraram e Cabo Verde e Guiné Equatorial mantiveram as posições do índice anterior.
Os RFS assinalam, por outro lado, a “quase impossibilidade” de os jornalistas acederem ao norte de Moçambique, onde grupos armados têm atacado localidades, pilhado e matado civis, adiantando que dois jornalistas que o tentaram fazer ficaram detidos durante quatro meses em 2019.
Apontam, por outro lado, a cada vez maior dificuldade de os jornalistas estrangeiros em obterem acreditações para trabalhar no país.
Publicado desde 2002, o índice dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) fornece uma panorâmica da liberdade de informação em 180 países e territórios.
O índice avalia o desempenho dos países em termos de pluralismo e independência dos meios de comunicação social, ambiente e autocensura, enquadramento legal, transparência e qualidade das infraestruturas de apoio à produção de informação.
(Correio da manhã de Moçambique)