Santo Egídio publica a obra “Não basta nascer”

Santo Egídio, a Comunidade que mediou a fase negocial para a paz em Moçambique, acaba de lançar um livro intitulado “Não basta nascer”.

O evento, realizado em Maputo, contou com a presença de destacadas personalidades, incluindo a Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, e do Reitor da UEM, Manuel Guilherme Junior.

O livro relata episódios, boas práticas, dificuldades e êxitos da Santo Egídio em diversos quadrantes do mundo, no processo de atribuição de identidade legal a milhões de crianças, no intuito de as libertar do tráfico e outras formas de exploração.

Helena Kida elogiou a Comunidade Santo Egídio por abordar uma temática tão relevante para a sociedade. “Quantos estragos não representa a falta de registo de uma criança!”, disse e salientou a forma como o livro vem alertar para a necessidade de tomada de medidas para fazer face a este desafio.

Parte da plateia

O Reitor da UEM, que co-apresentou o livro, dissertou sobre os impactos directos da falta de registo, partindo da vulnerabilidade da criança até ao tráfico e ao abuso sexual, passando pela perda dos direitos de cidadania, educação entre outros.

“Constitui, para nós, um prazer poder partilhar este espaço, esta centralidade na cidade de Maputo, para acolher um evento de tamanha envergadura, que tem a particularidade de abordar uma temática à qual o BCI atribui um lugar de destaque” – afirmou, na sua intervenção, o Administrador do BCI, Luís Aguiar. Sublinhou o papel preponderante da Comunidade Santo Egídio, nos seus esforços em prol das comunidades mais desfavorecidas. Salientou ainda o papel do BCI no apoio ao livro, que se tornou uma forma de estar do Banco, em prol do desenvolvimento das artes, das letras, da ciência e do bem-estar dos moçambicanos

Redactor

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