Palancas Negras: Mau clima
Palancas Negras – Um clima de mau estar instalou-se na Selecção Nacional de Angola presente no CAN2019 a decorrer no Egipto.
De acordo com a edição desta quinta-feira do “Jornal dos Desportos” de Angola, depois do empate com a Tunísia os jogadores ponderam voltar a paralisar os trabalhos, apesar de assumirem o compromisso de fazer antes o desafio de sábado contra a Mauritânia.
Em causa está no atraso que se verifica no pagamento dos prémios.
De resto, a aparente disposição visível no rosto da rapaziada integrante dos Palancas Negras esconde o mal-estar instalado no balneário.
O assunto é igualmente tema de destaco no “Jornal de Angola”, o principal diário impresso daquele país africano falante de língua portuguesa, com direita a “chamada” na capa.
“A lua de mel criada na véspera da partida de Portugal para o Egipto, palco da 32ª edição da Taça de África das Nações em futebol, chegou ao fim depois do empate (1-1), na estreia diante da Tunísia, segunda-feira, em Suez”, escreve o “Jornal de Angola”.
A fonte refere que o grupo às ordens do sérvio Srdjan Vasiljevic mostra-se desapontado com o elenco directivo da Federação, encabeçado por Artur Almeida e Silva, por não acreditar que a Confederação Africana não tenha, até agora, feito a transferência dos 250 mil dólares norte-americanos correspondentes à primeira tranche do prémio de 500 mil dados a cada uma das 24 selecções, pela qualificação.
Os atletas, que por enquanto preferem não dar entrevista, pedem compreensão aos adeptos, que à distância têm feito correntes de força, em prol do sucesso do país na grande montra da modalidade no continente, acrescenta a fonte.
Dizem-se obrigados a recuar da decisão de deixar a abordagem de questões relacionadas com dinheiro para depois da presença na prova, por falta de compromisso dos dirigentes.
O diário ressalva, no entanto, que se espera que o imbróglio nos Palancas Negras seja ultrapassado “nas próximas horas”.
O atraso no pagamento do prémio de qualificação deixa o grupo agastado com o elenco directivo da FAF, encabeçado por Artur Almeida e Silva, pois os jogadores não acreditam que à Confederação Africana não tenha, até agora, feito a transferência da primeira dos 250 mil dólares norte-americanos correspondentes à primeira tranche do prémio de 500 mil dados a cada uma das 24 selecções, pela qualificação.
Cogita-se, igualmente, a saída do seleccionador nacional no final da prova, seja qual venha a ser o resultado, refere, ainda, o periódico.
A boa imagem deixada pelos Palancas Negras frente às Águias de Cartago fez subir a cotação do técnico sérvio, que já é alvo de alguns olhares de aliciamento.
Redacção