A sorte de Manuel Chang

A sorte de Manuel Chang. Depois de deslinde, esta segunda-feira, do julgamento de Jean Boustani, dado pelo jurado do tribunal americano de Brooklyn, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, é na próxima quarta-feira, diz 11 deste Dezembro, que chega a sorte de Manuel Chang, detido na África do Sul já lá vai um ano.

Efectivamente, é na próxima quarta-feira, dia 11 deste Dezembro, que o Tribunal Supremo de Joanesburgo vai analisar o pedido de recurso de Manuel Chang.

Observadores acreditam que a sorte de Manuel Chang será conhecida no dia 11 deste Dezembro quando o Tribunal Supremo de Joanesburgo apreciar em plenária o pedido de recurso dos advogados da Mabunda, contratados pelo governo moçambicano para defender a extradição de Manuel Chang para Moçambique contra o pedido dos Estados Unidos da América.

No dia 6 de Novembro passado, os advogados manifestaram a intenção, por instrução do seu cliente, de recorrer do veredicto do Tribunal Supremo de Joanesburgo de anular a decisão de enviar Manuel Chang para Moçambique tomada em Maio último pelo então Ministro sul-africano da Justiça, Michael Masutha.

O caso Manuel esteve em audição no Tribunal Supremo de Joanesburgo nos dias 16 e 17 de Outubro na sequência de requerimentos apresentados pelo Fórum de Monitoria de Orçamento de Moçambique, FMO, contra a extradição de Manuel Chang para Moçambique, da Fundação Helen Suzman apoiando a FMO, e do ministro sul-africano da Justiça, Ronald Lamola, solicitando a revisão do seu antecessor.

Ao que o Correio da manhã apurou em Joanesburgo, no dia 11 a plenária vai deliberar em sessão dirigida pelo presidente do Tribunal sobre o pedido de recurso que poderá subir para o Tribunal Supremo de Recurso ou Apelação em Bloomfontem (Mangaung), província de Free State.

Nos termos da lei sul-africana, o recurso para o Tribunal Supremo de Apelação deve ser decidido pelo tribunal supremo que tomou a última deliberação recorrida.

Entretanto, a absolvição do chamado arquitecto das dívidas ocultas, o libanês Jean Boustani, pelo jurado do tribunal americano de Brooklyn, em Nova Iorque, anunciada ontem poderá alterar o curso do processo de Manuel Chang, detido na África do Sul em Dezembro de 2018, a pedido dos Estados Unidos por alegados de conspiração para cometer fraudes electrónicas e imobiliária e de lavagem de dinheiro no processo da contração das dívidas ocultas.

(Correio da manhã de Moçambique)

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