A Junta Militar da RENAMO

A Junta Militar da RENAMO continua viva e activa no Centro do país, de acordo com o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael.

O graduado da PRM referiu que de forma alguma se deve considerar a morte do líder da junta Militar da RENAMO, Mariano Nhongo, como sinal do fim da vida e das actividades deste grupo.

Bernardino Rafael referiu que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) continuam empenhadas no processo de clarificação das redes da Junta Militar da RENAMO, sobretudo nas províncias de Sofala e Manica, porque o grupo não se circunscrevia apenas àqueles que se encontravam activos nas matas, disparando tiros de armas de fogo.

Este oficial da PRM sublinhou que a etapa actual das Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique é perseguir os seguidores, apoiantes, colaboradores, informantes e simpatizantes da Junta Militar da RENAMO, que podem estar espalhados em diversos pontos.

Os comentários de Bernardino Rafael foram feitos na sexta-feira da semana passada em Nhamatanda, na província de Sofala, Centro de Moçambique, momentos após o encerramento do curso de reciclagem dos agentes da Polícia de Trânsito de Manica que decorreu na Escola de Sargentos da Polícia “Tenente General Oswaldo Assahel Tazama”na localidade de Metuchira.

Segundo explicou Bernardino Rafael, não se pode celebrar o fim dos ataques armados, devido ao desaparecimento físico de Nhongo, morto no passado dia 11 deste Outubro pelas FDS.

Bernardino Rafael, comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM)

“A consolidação e o esclarecimento total sobre a Junta Militar da RENAMO são necessários, tendo em conta que o Centro do país é ciclicamente atingido por desordem”, sublinhou o oficial da PRM, apelando para que todos os moçambicanos actuem como elementos das FDS em elevado grau de prontidão e vigilância.

“Afirmamos que não é o fim do problema. Estamos vigilantes para clarificar a rede deste grupo, porque não eram apenas os que estavam nas matas a disparar. Existe junta militar logística, colaboradora, informante e simpatizante. Pedimos que cada um de nós tem que ser membro das FDS para não voltarem a ocorrer ameaças no centro e ainda recorrermos a colunas para viajar”, concluiu. (A Junta Militar da RENAMO)

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