Chapo/Frelimo: provável SG

Chapo: Uma vez confirmada, em definitivo, a manutenção do actual líder do partido Frelimo, Filipe Jacinto Nyusi, na sequência da deliberação do Comissão Política de 13 de Setembro deste 2017, a “refrega” é, actualmente, pelo cargo de secretário-geral, agora ocupado por Eliseu Machava, por muitos considerado um hábil/óptimo agitador/mobilizador político.

Sabe-se que há nomes perfilados, alguns dos quais em lobbies nos bastidores, para assegurar o ambicionado “cadeirão”.

Roque Silva, actual vice-ministro da Administração Estatal, Ana Rita Sithole (deputada), Edson da Graça Macuácua (deputado), Daniel Chapo (governador de Inhambane), Celso Correia (ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural), Raimundo Diomba (governador da província de Maputo), Tomaz Salomão (empresário e ex-ministro dos Transportes e Comunicações e antigo secretário executivo da SADC) e Alcinda Abreu (uma destemida ex-ministra, hoje esposa do governador de Manica, Alberto Mondlane) são alguns dos que se diz estarem posicionados para a “corrida” ao cargo de secretário-geral do partido Frelimo.

Segundo fontes do Correio da manhã inside no Congresso que deverá terminar este domingo, apesar de pouco esforço (em termos de campanha de auto-promoção para o efeito), o mais provável de impressionar e ser opção de Nyusi é Daniel Chapo, tido como “muito discreto, inteligente e dinâmico”.

Aliás, é habitual ver Chapo integrado nas comitivas de Nyusi em visitas presidenciais noutras províncias, atitude vista por alguns analistas de “amamentação” do jovem político muito estimado em Inhambane e que até já mereceu elogios públicos dos seus antecessores naquele ponto do país.

Única “mancha negra relevante” da sua administração desde que governa Inhambane terá sido o enterro, considerado “precipitado”, numa vala comum, de parte das vítimas de um mortífero acidente de viação ocorrido há sensivelmente um mês (3 de Setembro) em Zavala.

Redacção