Morto dirigente da Renamo

Um dirigente da Renamo em Gúruè, província da Zambézia, centro de Moçambique, foi morto a tiro na quinta-feira na sua residência, uma acção atribuída pelo partido aos “silenciadores da democracia”.

Um grupo armado disparou vários tiros que atingiram mortalmente Luciano Augusto, dirigente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), no quintal da sua residência na noite de quinta-feira, quando regressava do trabalho, disse Abdala Ibrahimo, delegado político provincial do maior partido da oposição.

“Ele foi baleado mortalmente e ficámos indignados com este assassínio selvagem”, declarou Abdala Ibrahimo, acrescentando que vozes opositoras à actual governação têm sido perseguidas pela “intolerância política” da ala governamental.

“Pensamos nós que não é solução para este país [o silenciamento da oposição]”, disse Abdala Ibrahimo, acrescentando que a violência política está a amputar a democracia, e apelando aos “organizadores desta situação” para o respeito do direito à vida e das pessoas com ideologias politicas diferentes, sobretudo os membros da oposição.

Sem avançar números concretos, Ibrahimo, disse que “dezenas de membros da oposição foram mortos nos povoados, distritos e em zonas rurais e urbanas”, na sequência da violência político-militar que aflige o centro e norte de Moçambique, descrevendo que outros milhares pernoitam nas matas para fugirem da perseguição de que são alvos.

A Polícia na Zambézia ainda não se pronunciou sobre o homícidio do dirigente da Renamo na província.

 

Redacção

 

 

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