Mujovo vai amanhã a enterrar

Mujovo – António Guilherme, assessor do ministro da Saúde de Moçambique, morto na terça-feira em Maputo, vai a enterrar ao fim da manhã desta quinta-feira na capital moçambicana.

A informação foi prestada esta quarta-feira ao Correio da manhã por uma fonte do Ministério da Saúde (MISAU), que, entretanto, declinou confirmar comentários segundo os quais o médico cirurgião geral não resistiu à covid-19.

O Ministério da Saúde refere apenas que António Guilherme Mujovo morreu “vítima de doença” e enaltece o contributo deste profissional para o desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde”, feito que, enfatiza, “será eternamente reconhecido”

Guilherme Mujovo era quadro do MISAU “há vários anos” e à data da sua morte desempenhava o cargo de assessor do titular do pelouro da Saúde de Moçambique, Armindo Tiago, justamente para a área de Seguro de Saúde as funções.

A folha de serviços de Mujovo inclui passagens pelo Hospital Central de Nampula, Norte de Moçambique, onde exerceu o cargo de Director.

 António Guilherme Mujovo, que nasceu no dia 23 de Novembro de 1956, trabalhou, igualmente, no Hospital Militar de Maputo e exerceu a função de Director Nacional de Assistência Médica.

O malogrado deixa viúva e três filhos.

Tal como acontece em muitos países, Moçambique está a registar caos de infeccoes com covid-19 e entre segunda e terca-feira contabilizou mais três óbitos por esta doenca, elevando o total de mortes para 78, num período em que o número de casos subiu para 11.190.

As três vítimas, com 49, 74 e 70 anos, são de nacionalidade moçambicana e perderam a vida “após o agravamento do seu estado clínico, durante o período de internamento numa unidade hospitalar da cidade de Maputo”, de acordo com o Ministério da Saúde de Moçambique.

A cidade de Maputo, capital do país, regista o maior número de infecções activas, oficialmente com 1.467, seguida de Maputo província, com 274 e as restantes províncias registam menos de 120 infecções activas.

Desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de Março, o Moçambique testou um total de 168.971 casos suspeitos.

Dos países que tem a língua portuguesa como idioma oficial em África, Moçambique é o que contabiliza o maior número de casos.

Correio da manhã de Moçambique)

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